Carnaval 26/02/2014

Dedicação e esforço para levar brilho à Domingos Olímpio

Noites sem dormir e dias de trabalho nas agremiações fazem parte da preparação de fantasias e adereços para escolas de samba e maracatus do Carnaval de Fortaleza
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Thaís Brito cotidiano@opovo.com.br
EDIMAR SOARES
No galpão do maracatu Vozes da África, voluntários como Paulo César preparam peças durante o dia e a madrugada


Os trabalhos começam meses antes do Carnaval. Definido o enredo e criados os modelos para fantasias e adereços, é hora de distribuir o material entre as pessoas que, até o último dia antes da apresentação, empregam seus talentos para dar forma ao espetáculo. Costureiros, aderecistas e carnavalescos da Capital preparam detalhes para escolas de samba e maracatus, que desfilam na avenida Domingos Olímpio a partir do próximo domingo, 2.


Os participantes podem assumir mais de uma função. Seja pelas adversidades, pela correria ou pela vontade de maior envolvimento com a festa. Um exemplo é o bailarino Paulo César, 40. Há 13 anos, ele chegou ao maracatu Vozes da África para ser coreógrafo. Com o passar dos anos, foi ajudando a confeccionar os adereços. Hoje, vara madrugadas na colagem de penas e pedrarias. “Continuo encarregado dos passos do desfile. A diferença é que agora penso nas roupas que ajudam na coreografia e permitem os movimentos que a gente quer”, revela.


Quem também se dedica ao Carnaval é o auxiliar veterinário Sérgio Gomes, 18. Durante a última semana de preparativos, ele se desloca todos os dias do bairro Castelão à sede do bloco, no Centro. Antes da apresentação, é aderecista. Durante o desfile, é uma das princesas da corte. Ele assume esses papeis há três anos. “É uma felicidade chegar no dia e ver o resultado do seu trabalho, saber que terminamos tudo a tempo. Os aplausos do público compensam todo esforço”, confessa.


Na casa onde o Vozes da África se prepara, o vice-presidente e carnavalesco Márcio Santos confere a produção de peças baseadas no enredo. Os voluntários são brincantes e estudantes dos cursos de Teatro. “O maracatu acaba virando uma escola. Eles vêm e aprendem a mexer com aramagem, plumagem e corte”, exemplifica.


Para este domingo, o maracatu traz a história rainha Ná Agotimê, escrava que foi a primeira a fundar uma casa de religião africana no Maranhão.


Dificuldades

Apesar de ter as ideias e contar com equipe de voluntários, o carnavalesco lamenta o atraso da liberação de recurso pela Prefeitura. “Até hoje (ontem), não saiu. Fica complicado demais porque precisamos de material para terminar tudo a tempo. Nem temos como dar comida a quem passa o dia aqui”, relata Márcio.

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