Áudio gravado por supostos integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) no Estado do Ceará comemora a rebelião na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte, que deixou 26 mortos. A rebelião foi controlada ontem.
No áudio, compartilhado via o aplicativo de troca de mensagens WhatsApp, detento que se denomina Trovão afirma falar de dentro da Casa de Privação Provisória de Liberdade Professor Jucá Neto (CPPL III), onde atualmente internos ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC).
No áudio, o suposto detento diz que o PCC venceu mais uma guerra e pede grito de guerra. Nesse momento do áudio, pode-se ouvir o barulho de vários homens gritando. “Nós aqui nesse Estado temos como dar a volta por cima com inteligência, sabedoria e disciplina. Temos que ser cautelosos, batizar em sigilo das outras cadeias nesse Estado do Ceará, onde nós temos que trabalhar no Estado dia e noite. Estamos posicionados aqui nesse lugar para lutar e vencer”, diz.
A voz masculina que se intitula de Trovão pede que os demais façam oração em nome dos companheiros que “se foram nessa luta, nessa guerra” e avisa que estarão lutando pela família do PCC e pelas famílias que ficaram para “cobrar e lutar em cima da memória dos irmãos”.
Durante a transferência de detentos no Ceará, neste início de ano, O POVO apurou que detentos do PCC permaneceriam na CPPL III. Aqueles ligados ao Comando Vermelho ficaram na CPPL IV. No Centro de Execução Penal e Integração Social Vasco Damasceno Weyne (Cepis), voltado para trabalho e capacitação, ficaram os presos da “massa”, que não fazem parte das facções.
A Secretaria da Justiça e Cidadania informou que não há como confirmar se o áudio foi realmente gravado dentro de unidade do Ceará. O presidente do Conselho Penitenciário do Estado do Ceará, Cláudio Justa, explica que Trovão e outro preso que fala no áudio, o Cigano, são gerentes do PCC, líderes intermediários, responsáveis por articulações comerciais. Fazem recrutamento de participantes, pagamentos e “ordens de ajustes de contas”. As lideranças superiores são preservadas. Justa diz que “tudo indica que o material é autêntico”. (Jéssika Sisnando)
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