Ítalo Coriolano, editor-adjunto de Conjuntura
Não foi difícil se deparar com crimes eleitorais no pleito do último domingo. A boca de urna realmente tomou conta das cidades, com autoridades policiais e da própria Justiça Eleitoral fazendo vista grossa para práticas absurdas. Um dos casos foi presenciado por mim, e será aqui relatado. No início da tarde, fui votar na Escola de Ensino Fundamental e Médio (EEFM) General Eudoro Corrêa, localizada na Parangaba. Ao chegar ao colégio, logo na entrada do pátio central, um senhor sentado em uma cadeira distribuía, tranquilamente, santinhos de um candidato a deputado estadual. Um fiscal do TRE chegou a passar bem próximo a ele, mas nada fez. Decidi então formalizar uma denúncia no posto do tribunal montado no recinto. Em vão. Os policiais que lá estavam disseram que não tinham nem como agir, já que não havia viaturas disponíveis para levar do local quem infringisse a lei. Contudo, garantiram que iriam advertir o cidadão. Pois bem, fui votar e, na volta, lá estava o mesmo senhor, com um bolo de pequenos panfletos na mão, à espera de algum eleitor que passasse por perto. De longe, os mesmos dois policiais observavam tudo. Sem ter mais o que fazer, retornei para casa com uma sensação gigantesca de impotência e descrença no poder público. Prova concreta de que falta muito para o País alcançar um patamar mínimo de seriedade no seu processo eleitoral.
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