O vice-presidente nacional do Pros, Ataídes Oliveira, negou ontem que a cúpula do partido esteja tentando reverter indicação de Francisco Teixeira ao Ministério da Integração Nacional. O ministro é nome próximo do governador Cid Gomes (Pros).
“É uma questão que já foi falada no passado, mas acho que essa história não vem agora, neste momento. Não vem ao caso essa discussão, são águas passadas”, afirmou Ataídes, em entrevista ao O POVO.
Nesta segunda-feira, a coluna do jornalista Felipe Patury, na revista Época, trazia informação de que a cúpula do Pros nacional estaria se desentendendo com o governador Cid Gomes (Pros). Segundo a coluna, a tensão ocorria por conta de desentendimentos em torno da indicação de Teixeira ao Ministério da Integração.
Ainda de acordo com o jornalista, integrantes da Executiva Nacional do partido teriam inclusive enviado lista tríplice para o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, pedindo que o governo revesse indicação de Teixeira, homem de confiança de Cid Gomes no Planalto.
A informação, no entanto, é contestada integralmente por Ataídes Oliveira, que reforça tese de que ânimos do partido já esfriaram sobre o caso. Procurado pela reportagem, o deputado Antonio Balhmann (Pros), também afirmou que relação entre Cid e outros membros do Pros vai bem, sem nenhum desentendimento aparente entre eles.
“Há boato demais, em excesso. Não estou informado de qualquer tensão. (A relação) Está bem, é uma relação muito boa. Nosso líder Carimbão é muito hábil, e o presidente conduz o partido bem”, disse.
Em janeiro deste ano, no entanto, lideranças do Pros entraram em conflito com o governador Cid Gomes e seu irmão, o secretário de Saúde Ciro Gomes (ambos Pros). O partido exigia maior participação na reforma ministerial de Dilma Rousseff (PT), com indicações inclusive para a Secretaria dos Portos, cargo que era ocupado pelo cearense Leônidas Cristino até o ano passado.
À época, líderes do partido se queixaram da indicação de Teixeira, que não é filiado ao Pros e ocupa a vaga com aval de Cid e Ciro. Em retaliação, o partido aderiu inclusive ao “blocão”, grupo rebelde à Dilma instalado entre membros de partidos aliados. Após visita de Cid ao Congresso, no entanto, o partido deixou o grupo. (CM)
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