Comportamento 08/01/2017

O preço da superproteção dos pais e o impacto na vida profissional

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O que também diferencia essa geração são as facilidades com as quais foram habituados. Sem serem criados em meio a grandes crises, o primeiro despreparo que os Millennials enfrentam é o emocional. Ao perderem o emprego, experiência que muitos foram forçados a passar nos últimos anos, eles se sentem deixados de lado e se decepcionam, já que acabaram acreditando serem tão especiais. “Essa geração foi muito protegida pelos pais e perderam no sentido de maturidade, então esse despreparo profissional está ligado ao emocional”, explica Marlyse.


Superprotegida, consequentemente essa geração ouviu poucos nãos e deseja sempre mais, mesmo que ainda não esteja preparada. São comuns os casos de profissionais que, após um ou dois anos na empresa, já querem ser promovidos, e quando não são, partem para outra, ‘pulando de galho em galho’. “Isso não é pejorativo, mas para cada desejo há um esforço que deve ser empregado”, diz Rafael Meneses, sócio-fundador do D’hire, marketplace de recrutamento colaborativo.


No final, se essa dança das cadeiras se torna recorrente, isso acaba prejudicando o perfil do profissional. “Quando as empresas olham o perfil de um candidato assim, é um problema. Apesar de o tempo médio de um profissional dentro de uma empresa vir diminuindo, passar só um ano em uma empresa é pouco”, completa.


Podemos dizer, então, eles que são sedentos por oportunidades para crescer. O significado de carreira agora é outro e a Geração Y é muito mais ansiosa, perdendo o interesse pelos projetos com uma velocidade maior. Para as empresas, isso se torna um problema à medida que investem em um profissional jovem, sabem que ele possui energia, mas como nada o satisfaz, eles não acabam atendendo às expectativas.


“Isso não vai se sustentando por muito tempo. E é ruim porque o profissional acaba vendo muitas coisas, mas como pouca profundidade, não tendo experiências sólidas. Isso é um risco para essa geração e eles têm que tomar cuidado. Muitas empresas abriram mão de programas de trainee pois chamam muita gente jovem, mas não há espaço para que todos cresçam”, completa Marlyse.

 

SAIBA MAIS


Entenda as gerações


Tradicionais (até 1945)

Baby-Boomers (1946 a 1964)

Geração X (1965 a 1979)

Geração Y (1980 a 1995)

Geração Z (1995 a 2010)

Geração Alpha (2010 a 2025)

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