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As ações da Petrobras fecharam o pregão na BM&F Bovespa com quedas acentuadas e puxaram para baixo o Ibovespa, o principal índice da bolsa, que fechou com queda de 1,85%, a 47.694 pontos. Os papeis Petrobras PN terminaram o pregão com queda de 10,42%, a R$ 9,11, e os Petrobras ON, a R$ 8,69, com baixa de 9,85%. A divulgação na madrugada de ontem, sem incluir baixas contábeis por denúncias de corrupção, frustrou as expectativas de analistas, derrubando suas ações preferenciais (PN) em 11%. Em um único dia, a empresa perdeu 13,9 bilhões em valor de mercado.
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O balanço da empresa apontou queda de 38% no lucro no terceiro trimestre de 2014 na comparação com o mesmo período do ano passado. Já o cálculo desprezado no documento soma perdas de R$ 88,6 bilhões. Esse foi o valor a mais encontrado em relação ao valor considerado real dos ativos feita pela empresa para tentar expurgar o que foi indevidamente incorporado como investimentos entre 2004 e 2012, mas que, na verdade, foram desembolsos em propinas e contratos superfaturados, conforme indicaram as investigações da Operação Lava Jato.
No relatório sobre o balanço, a presidente da Petrobras, Graça Foster, classifica como “impraticável a exata quantificação” dos valores pagos como propina. Neste cenário, a empresa também comunicou freio nos investimentos para 2015, que serão entre 25% e 30% menores do que era previsto por ano até 2018.
Mercado financeiro
Para o economista chefe da Austin Rating, Alex Agostini, as expectativas sobre as ações da Petrobras são ruins, “pois não há perspectiva de melhoras no curto prazo sobre suas condições financeiras, bem como de corrupção”.
O economista Sérgio Melo acredita que haverá repercussão negativa nas próximas semanas. Diz que “o mercado já tinha se acostumado com o atraso, mas certamente ficou frustrado por ver o balanço sem os devidos ajustes decorrentes da comprovada corrupção e sem parecer dos auditores independentes”.
O economista da SM Consultoria, Vitor Leitão, afirma que o mercado não reagiu bem à não contabilização das perdas, tanto que as ações chegaram muito durante o pregão da quarta-feira. Ele prevê volatilidade para as ações. “Não acredito numa recuperação das ações no médio prazo”, pondera. Em relação ao fato de a estatal não repassar os preços internacionais do petróleo aos combustíveis, lembra que havia uma defasagem dos preços de combustíveis no Brasil. (com agências)
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