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O Brasil importa um montante da ordem de US$ 19 bilhões de óleo diesel. Com as refinarias Premium I e II, eliminaríamos essa dependência do mercado externo. É o que afirma o consultor em gás e petróleo, Bruno Iughetti.
“Nós precisamos de novas refinarias, principalmente, no caso de estarmos explorando o pré-sal. Precisamos de refinarias de ponta, tecnológicas, para que possamos produzis mais óleo diesel. Estamos importando significativamente causando um desequilíbrio das contas externas”, detalha o especialista.
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Iughetti explica a importância que a Premium II teria. “Seria uma refinaria equidistante das outras refinarias de Pernambuco e Premium I. Assim, facilitaria a logística de abastecimento da Região Nordeste. Além disso, ampliaria os investimentos em atividades periféricas, como metal-mecânica, mecânicas de grande porte, indústrias petroquímica e capacitação de mão de obra local”.
Se algumas decisões têm características políticas, o consultor argumenta que essa foi econômicas mesmo. No entanto, critica a descontinuidade como um desrespeito ao Ceará. “Com certeza, essa é uma decisão que deveria ser vista com o Governo do Estado, que ofereceu à Petrobras todas as condições para essa refinaria”.
Para Iughetti, a Petrobras tem a obrigação de ressarcir, de alguma forma, o governo. “É inquestionável o que o Governo investiu e deu todas as contrapartidas possíveis”, afirmou.
Polo Petroquímico
A transferência do Polo Petroquímico do Porto do Mucuripe para o Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP) está associada à Refinaria. Por isso, esse empreendimento também acaba prejudicado.
“Pode haver uma esperança, mas vai demandar a matéria-prima como petróleo de outros estados, o que encarece a logística de abastecimento.
Outra refinaria
O secretário de Desenvolvimento de São Gonçalo do Amarante, Victor Samuel, afirma que há empresas fora do Brasil interessadas em investir em refinarias.
“A gente tem que parar de pensar só em Petrobras. Há empresas no mundo querendo fazer refinaria. Temos excelente site pra uma refinaria no Ceará”, ressalta e lamenta que haja um aspecto político muito forte para essas decisões, já que, legalmente, a Petrobras não tem mais o monopólio no Brasil.
“O Ceará já quebrou vários paradigmas, porque não quebrar mais um?”. (Andreh Jonathas, colaborou Teresa Fernandes)
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