Quando se reduz o espaço do automóvel em Fortaleza, as reações mais comuns dos motoristas são de desgosto e revolta com a medida. Mas essa resistência pode afrouxar no momento em que eles, presos em congestionamentos diários, virem o transporte público fluir tranquilamente pelas faixas exclusivas e começarem a comparar os tempos de viagem entre um modal e outro. Ao menos, essa é a expectativa do vice-presidente da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), Antônio Ferreira.
O professor do Departamento de Engenharia de Transportes da UFC, Felipe Loureiro, cita outro fator que pode contribuir para a migração do carro particular para o transporte coletivo: o constante aumento do preço da gasolina, que, na Capital, já ladeia os R$ 4. “Se o litro começar a custar R$ 10 da noite pro dia, e esse valor cobrado se reverter pro transporte público, a gente vai ter uma inibição do automóvel”, compreende.
O secretário-executivo da SCSP, Luiz Alberto Sabóia, acrescenta que 70% a 80% dos deslocamentos pendulares (casa-trabalho/escola-casa) têm de ser feitos pelo transporte público, e que, para atrair o usuário, o ônibus tem de oferecer conforto, daí os investimentos municipais no Bilhete Único, nas faixas exclusivas, nos carros com ar-condicionado e wifi e no aplicativo Meu Ônibus.
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