“A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) desconhece esse “acordo” que teria sido realizado entre facções criminosas”. A afirmação é do secretário da Segurança Pública do Ceará, Delci Teixeira. Em entrevista ao O POVO, por email, o titular da SSPDS informou que “fatos desta natureza, quando chegam ao conhecimento das forças policiais, são investigados e acompanhados pelo serviço de inteligência. Não existe instauração de inquérito para apurar especificamente esse assunto”.
O que existe, segundo Teixeira, “é um trabalho profícuo no sentido de coibir a criminalidade, principalmente no tocante ao tráfico de drogas e a redução de homicídios, o que foi conseguido no ano de 2015, com redução nos Crimes Violentos Letais Intencionais no Ceará (9,5%) e Fortaleza (17%)”.
De acordo com o secretário, “a suposta união de qualquer tipo de grupo, seja criminal ou não, visa fortalecimento, quando ocorre perda de espaço. Percebe-se que, quando grupos tentam se unir é em decorrência do trabalho eficiente das polícias (...) Para as forças que compõem o sistema de segurança, se grupos estão se unindo é porque estão sentindo o braço firme do Estado no combate à atividade de cada um”.
O POVO enviou questionamentos também para o governador Camilo Santana (PT) e ao secretário da Justiça, Hélio Leitão. A Assessoria de Comunicação do Palácio da Abolição informou que as respostas de Delci Teixeira resumiam o pensamento do Governo do Ceará. Também foram enviadas perguntas para o Grupo de Apoio Especial e Combate ao Crime Organizado, do Ministério Público Estadual. Não houve respostas até o fechamento da edição. (DT)
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