Integrantes de fórum vão apreciar proposta do Governo
A próxima reunião do Fórum Cocó está prevista para o dia 26 de abril. A ideia é que o grupo formado por representantes de mais de 20 entidades aprecie a proposta da Sema.
No texto sugerido pelo Fórum, além da criação da unidade de conservação e da definição sobre a área da poligonal, estava prevista em relatório a regularização nos moldes estabelecidos pela Cartilha de Regularização Fundiária de Unidades de Conservação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) após a criação do parque. O pedido deve ser reforçado.
O Fórum Cocó foi proposto em manifesto público divulgado no dia 20 de janeiro de 2015 pelo procurador da República Alessander Sales com o objetivo de somar esforços pela implantação e, sobretudo, preservação do parque.
“Se não tratarmos do rio, daqui a pouco o rio morre. O rio Cocó tem vida e não pode se transformar num Tietê”, defendeu o secretário Artur Bruno. Na reunião de ontem, ele reforçou a proposta para recuperar o rio que dá nome ao parque, que possui 42 km de extensão. A ideia é cuidar de toda a bacia, com proteção da nascente até a foz, por meio de parcerias entre Governo do Estado e prefeituras de Fortaleza, Itaitinga, Pacatuba, Maracanaú, Aquiraz e Eusébio.
Histórico
O primeiro decreto de proteção do Cocó é de 1986. Ele criou a Área de Proteção Ambiental do Vale do Cocó, com 700 hectares. Outros três decretos sobre o Cocó foram assinados: de Tasso Jereissati declarando área de 1.046 hectares, em 1989; de Ciro Gomes, em 1993, declarando área de 1.155,2 hectares; e de Cid Gomes, em 2008, declarando área de 1.312 hectares. Os decretos definiam as áreas como de interesse social para fins de desapropriação. Porém, a retirada das construções irregulares nunca foi efetivada. (Eduarda Talicy)
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