A Prefeitura de Fortaleza iniciou estudos sobre a viabilidade de tombamento da Praça Portugal, na Aldeota. A ação atende ofício expedido pelo vereador João Alfredo (Psol) à Secretaria da Cultura de Fortaleza (Secultfor) no fim do mês passado. Atualmente, a gestão também analisa demolir a Praça para construção de um cruzamento e quatro espaços de convivência.
O ofício, assinado em 20 de março pelo titular da pasta municipal da Cultura, Magela Lima, diz que “a Coordenadoria de Patrimônio Histórico e Cultural está iniciando os estudos acerca da relevância histórica e cultural, paisagística, ambiental e arquitetônica, referente à viabilidade de tombamento da Praça Portugal”.
Segundo assessoria de imprensa da Secultfor, os estudos foram iniciados há cerca de dez dias e seguem procedimento padrão da gestão para pedidos de tombamento. “Não é porque é a Praça Portugal, especificamente. Se pedissem tombamento de outro bem, mais velho ou mais novo, entraria no mesmo trâmite”, diz a assessoria da pasta.
Por outro lado, a Prefeitura também analisa demolir a Praça Portugal, para que o espaço dê lugar a um cruzamento e quatro espaços de convivência. A medida causou polêmica e ganhou repercussão desde que o prefeito Roberto Cláudio anunciou o Plano de Ações Imediatas de Trânsito e Transporte (Paitt), em março. A intervenção na praça faz parte de uma série de alterações previstas no Plano, que contemplam projetos-piloto voltados para o trânsito e o transposte em cinco pontos da cidade.
Sob o argumento de que a Praça Portugal é inacessível aos pedestres e que projeto alternativo prevê construção de quatro áreas de convivência, com área até 35% maior, as obras estão previstas para ocorrer depois de maio, quando será inaugurada a primeira leva de intervenções na Aldeota, que é a construção de um binário nas avenidas Santos Dumont e Dom Luís.
Transplantio
O binário que está sendo implantado na região da Aldeota deve ser concluído no dia 31 de maio, segundo prevê a Prefeitura. Para isto, 202 árvores devem sair dos canteiros centrais das avenidas Dom Luís e Santos Dumont e serão transplantadas em outros pontos de Fortaleza, como a avenida Paulino Rocha. Todavia, mesmo depois de autorizada a retirada das árvores do local, a Secretaria de Conservação e Serviços Públicos ainda não tem data fazer o transplantio.
Reuniões estão sendo realizadas nos últimos dias e a previsão é que os trabalhos comecem após a Semana Santa.
O motorista particular Clébio Bezerra, 50, acredita que as mudanças no local vão além da retirada das árvores. “Essa região precisa disso. Acho que só vai melhorar mesmo o fluxo por aqui. As árvores ficam em outro lugar e o trânsito melhora, não é não?”. Já o estudante Pedro Lacerda, 23, acredita que as medidas não terão efeito prático com o passar dos meses e que o investimento deveria ser em transporte urbano e estrutura para bicicletas.
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