experiência
20/07/2018 - 08h00
Cinco países onde é possível trabalhar durante o intercâmbio
Para ajudar a custear um programa de intercâmbio, uma das opções é escolher um destino onde é permitido trabalhar, como Austrália, Nova Zelândia e Irlanda
Foto: encrier/gettyimages
Para quem está em busca de novos conhecimentos, quer aprender uma nova língua ou aprimorar o currículo, fazer um intercâmbio é uma das opções mais interessantes. Viajar para outro país e ter contato com uma nova cultura é o desejo de muitos, mas os custos de toda a viagem podem ser um obstáculo. Uma das soluções encontradas para se manter durante a estadia fora é trabalhar.
Alguns países permitem que estudantes estrangeiros trabalhem legalmente algumas horas por semana para ajudar no custeio de despesas pessoais como moradia, alimentação e transporte. Austrália, Canadá, Estados Unidos, Irlanda e Nova Zelândia são opções para quem deseja trabalhar durante a viagem. Vale lembrar que existem intercâmbios de estudo, que podem ser combinados com alguma atividade remunerada, e os exclusivos para trabalho.
Cada país define a carga horária permitida para os alunos dos cursos de idioma, que não deve prejudicar os estudos. Para além do salário, outra vantagem é a possibilidade de exercitar o idioma, pois nos locais de trabalho, normalmente restaurantes e hotéis, os intercambistas precisam se comunicar mais.
Austrália
Na Austrália, alunos de cursos com mais de 13 semanas de duração ou profissionalizantes podem exercer atividade remunerada para ajudar a custear gastos pessoais. No País, os estudantes podem trabalhar no máximo 40 horas quinzenais no período de estudo. Durante as férias, são permitidas até 40 horas por semana. A maior parte das vagas de emprego é para atendimento na área de serviços, em restaurantes, bares e lojas. Não é necessário ter visto de trabalho, bastando o visto de estudante.
Canadá
Alunos matriculados em cursos vocacionais ou profissionalizantes com duração mínima de 24 semanas podem trabalhar por até 20 horas por semana e, durante o período de estágio do curso, 40 horas semanais. Para exercer atividade remunerada, o intercambista deve possuir um visto de estudante com permissão de trabalho, esta última concedida na entrada no país.
Estados Unidos
O país conta com alguns programas de intercâmbio de trabalho, sendo um deles o Disney Cultural Exchange Program, programa da Disney para universitários que já falam bem o inglês, cuja seleção brasileira é realizada apenas pela agência STB. Nele, os intercambistas trabalham nos parques e hotéis da empresa durante o período, que dura de dois a três meses, com remuneração de, no mínimo, US$ 10 por hora trabalhada. Outra opção no país norte-americano é o Au Pair, programa de trabalho remunerado e estudo exclusivo para mulheres, no qual elas vão morar com uma família americana, ajudar nas tarefas domésticas e estudar o idioma. Os vistos exigidos para os dois programas são, respectivamente, o visto temporário de intercâmbio de trabalho e o visto J-1, de intercâmbio cultural.
Irlanda
Assim como na Austrália, aqueles que optarem por estudar na Irlanda poderão trabalhar até 20 horas semanais. No período de férias, é permitido ao aluno trabalhar em horário integral, por até 40 horas na semana. Para ter direito à exercer a atividade remunerada, é necessário estar matriculado em curso com duração de pelo menos 25 semanas. Os empregos mais comuns são na área de limpeza ou de atendimento ao cliente, em restaurantes, bares, lojas etc. O trabalho pode ser exercido com visto de estudante.
Nova Zelândia
Na Nova Zelândia, estudantes de cursos com duração de 14 semanas ou mais ou profissionalizantes podem trabalhar. Durante o período de estudo, a carga horária permitida é igual a de outros países: 20 horas por semana. e, nas nas férias letivas, a jornada de trabalho permitida passa para 40 horas semanais, ambas sem necessidade de visto de trabalho, apenas o de estudante.
Serviço
Conheça algumas agências que oferecem programas de intercâmbio:
STB: stb.com.br
Experimento: experimento.com.br
CI Intercâmbio: ci.com.br
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