Mais que apreciar o aroma e o sabor do vinho durante uma viagem, que tal imergir neste universo e visitar exuberantes paisagens de vinícolas, ver de perto o processo de produção da bebida e, ainda, aprender sobre a história e a cultura de regiões produtoras? É isso que o enoturismo, ou turismo enólogo, oferece aos viajantes, que não necessariamente são consumidores da bebida, envolvendo-os em rotas que contemplam diferentes aspectos da tradição dos vinhos.
Programando-se para viajar no período certo de acordo com o destino, o turista pode incluir em seu roteiro as vindimas, tradicionais festas de colheita de uvas com degustação de vinhos e celebrações típicas. Na Argentina, por exemplo, o evento acontece entre os meses de março e abril; já em Portugal, setembro é a época ideal para acompanhar a safra. Conheça três países que têm opções de roteiros para os amantes do vinho, seja ele branco, tinto, rosé ou espumante.
Reconhecida como Patrimônio da Humanidade pela Unesco desde 2001, a região é famosa pelo Vinho do Porto. No centro-sul do país fica o Alentejo, uma das maiores regiões vitivinícolas de Portugal, que é dividido em oito sub-regiões: Reguengos, Borba, Redondo, Vidigueira, Évora, Granja-Amareleja, Portalegre e Moura. Em Lisboa, a Península de Setúbal, composta por Montijo, Palmela e Setúbal, tem se destacado no setor e conquistado prestígio desde os últimos anos do século XX.
Argentina
Mendoza é a capital dos vinhos argentinos, concentrando 70% de produção da bebida, e tem três sub-regiões principais: Luján de Cuyo, Maipú e Valle de Uco. Os produtores de vinho locais variam de grande vitivinícolas a pequenos empreendimentos familiares. Aos pés da Cordilheira dos Andes, Mendoza oferece aos turistas o "Caminho do Vinho", com degustação nas sub-regiões, cujas características próprias influenciam no sabor de cada variação da bebida.
Um destaque entre os vinhos produzidos em Mendoza é o Malbec, cuja uva originária da França teve boa adaptação ao solo e ao clima argentinos, ganhando notoriedade internacional. Porém, as atrações para enoturistas vão além de Mendoza: destacam-se, ao norte, San Juan, Rioja e Salta; e, ao sul, a Patagônia argentina. Nas províncias de Rio Negro, Neuquén e La Pampa, no sul do país, encontram-se mais de 4.550 hectares de vinhedos onde, por conta do clima mais frio e seco que no norte. Nelas, a maturação da uva é mais lenta. Um dos destaques entre as produções dessa região é o Pinot Noir.
Stellenbosch está localizada a 50 km da capital e é uma cidade universitária com forte influência holandesa em sua arquitetura. Lá está a Vineyard Hiking Trail, trilha com 24 km em que os visitantes passam por vinhedos e oliveiras. Já Franschhoek possui influência francesa em sua produção de vinhos e é possível conhecer as vinícolas da região a partir do Wine Tram, que promove diferentes modalidades de passeios para os turistas. É na África do Sul também onde se encontra a maior rota vinícola do mundo, a Rota 62, que vai da Cidade do Cabo a Port Elizabeth e tem 850 km de extensão e que pode ser conhecida de carro.
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