Jornalista, biógrafo e historiador premiado, o norte-americano Laurence Bergreen é casado com a bela cearense Jacqueline Philomeno Gomes Bergreen, filha de Ana Maria e do saudoso Sérgio Philomeno. O casal reside há tempos em Nova York, mas, vez por outra, circula em Fortaleza para rever a família dela.
O casal se conheceu na Big Apple, através de amigos, no restô Baltazar. E há 13 anos são pais de Nicholas. Fortaleza está inclusa no roteiro de férias do charmoso casal, bem como Portugal, Califórnia, Boston e a ilha de Martha Vineyard. Conheça um pouco mais sobre Laurence e Jacqueline Bergreen nas entrevistas a seguir.
Você que é biógrafo e historiador premiado, como abreviaria sua trajetória profissional?
Laurence Bergreen: Depois de me graduar em Literatura pela Universidade de Harvard, trabalhei como jornalista na Newsweek, em Londres, e, em NY, escrevi para o New York Times e The Wall Street Journal, dentre outros. E, quando atuei em broadcasting, tive a oportunidade de escrever meu primeiro livro e não parei mais. Em novembro, publiquei o meu décimo, a biografia do grande conquistador e gênio Giacomo Casanova.
Quem admira – nos EUA e em outros pontos do mundo – em sua área de atuação?
Bergreen: São muitos, mas mencionarei alguns dentre contemporâneos e falecidos. Nos EUA, Edmond Morris, meu grande amigo e biógrafo, Robert Massie, Daniel Halberstam, Tom Wolfe, William Manchester e Tolstoi. E, no mundo, James Joyce, Mario Vargas Llosa, Gabriel Garcia Marquez e, no Brasil, Jorge Amado.
Que outras personagens projeta biografar?
Bergreen: Tenho uma lista grande de ideias, como Francis Drake, Maquiavel, Nero e Júlio Verne.
Qual a sua visão do Brasil atual?
Bergreen: É um país viral, que amadureceu pagando um alto preço, mas que tem uma diversidade cultural única, recursos naturais fabulosos e um povo maravilhoso. Ou seja, possui todo um potencial necessário para ser o país que os brasileiros merecem.
Curte cinema e teatro? Quem prefere na tela grande e no palco?
Bergreen: Tenho paixão por cinema e teatro. Quando jovem, meu sonho era escrever peças ou adaptar filmes. No teatro, prefiro Tom Stoppard (escritor), Peter Brooks (diretor) e, no cinema, Steven Spilberg (diretor), Tom Hanks (ator) e Cameron Diaz (atriz).
O que poderia fazer se não fosse escritor?
Bergreen: Condutor de sinfonia, pois não vivo sem música. Em especial, clássica. Ou astronauta. Tenho forte ligação com a Nasa, e fui convidado pelos cientistas para nomear vulcões em montanhas em Marte, o que constituiu uma grande honra.
Qual a pessoa mais interessante que conheceu?
Bergreen: Meu amor, Jacqueline.
Onde e quando vocês se conheceram?
Jacqueline Bergreen: Morei três anos em NY, no final da década de 1990, fazendo mestrado na New York University, e sempre voltava de férias à esta cidade que amo. Numa dessas viagens, conheci Larry, através de amigos, durante um jantar no restaurante Baltazar.
Moraram sempre em NY?
Jacqueline: Não. Durante muitos anos nos dividimos entre Brasil e Estados Unidos, mas, nos últimos dois anos, estamos direto em NY.
Como é o dia a dia de vocês?
Jacqueline: Laurence passa grande parte do dia escrevendo, em seu escritório, além de dar palestras e de participar do conselho de várias entidades culturais. Eu, além de dar toda a atenção ao meu filho Nicholas, voluntário no Fundrasing da Trevor School, faço especialização em Artes no National Museum Academy, e estou envolvida em diversos projetos aqui em NY. À noite, priorizamos jantar em família ou ir ao cinema, a concertos ou ao Lincoln Center, pois Larry nutre paixão por ópera. Laurence tem ainda dois filhos de seu primeiro casamento e uma linda netinha, Zata.
Onde costumam ir no período de férias?
Jacqueline: Brasil, em primeiro lugar. Também Portugal, Califórnia, Boston e, aqui mais perto, à ilha de Martha Vineyard.
Que lugares costumam frequentar em Fortaleza?
Jacqueline: O que nos dá maior prazer é visitar amigos e a família. Adoramos o Vignolli, Ideal Clube, L’Ô, Bocca Bistrô, Livraria Cultura e a sorveteria 50 Sabores.
Se tivesse que montar um roteiro para amigos chics que fossem a NY, que pontos culturais e gastronômicos ou de diversão incluiria?
Jacqueline: Dou dicas com tanta frequência a amigos que tenho um arquivo com 35 páginas, quase um miniguia, que penso até em aprimorar e publicar. Mas eu indicaria, como imperdíveis, os restaurantes 11 Madison, Le Bernardin, Asiate, Le Cirque, Armani e Red Rooster. Como atrações culturais, os museus Metropolitan, Moma, Frick Collection e Cooper Hewitt (Museu do Design Fantástico). Pontos de diversão seriam o Central Park, passeio pela Quinta Avenida, rua 57th e Madison Avenue, onde se situam as grandes maisons, Igreja St Patrick, tomar um brunch nos hotéis The Plaza, St Regis, The Peninsula, compras na Tiffany’s e Saks, passeio pelas ruas do SoHo e, para se emocionar, visita ao Ground Zero.
Curte peças de grifes? Quais?
Jacqueline: Aprecio peças com qualidade e estilo, com as quais me identifico, independentemente da marca. Para o dia a dia, J. McLaughlin traduz uma moda clássica e com personalidade. Gosto da inglesa Ted Baker, Diane von Furstenberg, Burberry, Hermès e Anne Fontaine. Também não vivo sem camisetas básicas e black jeans, além de peças lindas de renda do nosso Ceará.
Que personalidades mais admira?
Jacqueline: Papa João Paulo II, Bill Gates, Raquel de Queiroz, Da Vinci, Nelson Mandela, Einstein e dona Zilda Arns.
Tem algum ritual de beleza? Qual?
Jacqueline: Somente base com filtro solar da Kiehl’s, e é difícil me encontrar sem batom de qualquer marca, geralmente vermelho, e rímel Maybelline.
O que é luxo para você?
Jacqueline: Acho que humildade e educação são os mais valiosos artigos de luxo e que nunca saem de moda.
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