Conheça o trabalho delicado de Ethel Whitehurst
Ao longo de sua experiência com a criação de vestidos finos, Ethel Whitehurst reúne histórias
Ethel Whitehurst tem muito para contar em sua caminhada elegendo os bordados como sua fonte de inspiração, trabalho e alegria. Nasceu e viveu acompanhando a mãe Yára, dedicada às peças de dormir que tornavam a mulher mais sedutora. Cedo, em 1976, resolveu firmar-se profissionalmente nesse universo, começando pela produção de camisolinhas em cambraia, 100% algodão, depois passou para as blusas e vestidos bordados e rendados que consagraram sua marca no Brasil, Estados Unidos, Portugal, Argentina e outros países.
Hoje, a mulher criativa permanece seguindo a perfeição das roupas infantís. “Foi nos anos 1980 que muitas amigas que iam casar me pediam para confeccionar os vestidinhos das damas. Pesquisei os trabalhos de moda para essa clientela, feitos na Inglaterra e na França, e aceitei formar uma equipe para concretizar cada produto capaz de tornar a criança uma bonequinha ou princesa acompanhando as noivas em seu grande dia”, conta Ethel.
Por gerações
Entre suas alegrias, ela destaca a continuidade de seu trabalho por gerações. "Patrícia Jucá, Ana Luiza Barreira, Tânia Gurgel, Fernanda Veras são exemplos dessa fidelidade ao nosso trabalho." Foram daminhas vestindo Ethel e, no dia de seus casamentos, também quiseram daminhas no mesmo estilo.
Algumas clientes, já mamães e, às vezes, avós, recordam o tempo de pequeninas, e trazem suas peças bem guardadas para serem repetidas para as novas gerações. O richelieu, o ponto cheio, o ponto smock e a casinha de abelha arrematam produções únicas e perfeitas.
Inspiração
Das pesquisas e dos desenhos, às vezes criados na madrugada, “nasceram ideias próprias para mover minha paixão pela linguagem original da moda, onde o rico artesanato do Ceará também pode ser usado, para o encanto de cada vestido, acompanhando a linha romântica, que é eterna, e pode dominar o mundo infantil para comparecer não só aos casamentos, mas batizados, primeira comunhão, aniversários e até festas de formatura de ABC”, lembra Ethel.
No caso dos vestidos das daminhas, as peças são únicas, em cambraia, tafetá, scarline e filó. Antes, os bordados seguiam as linhas, as rendinhas e as fitinhas; agora, chegaram pérolas e rendas francesas, oferecendo novas propostas. Além dos vestidos, muitas encomendas pedem chapéus, tiaras, meias bordadas e até calcinhas fartas de rendinhas.
As informações são de responsabilidade do autor:
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