Chega a sexta-feira 13 e com ela muitas superstições. Em geral, a data é associada ao obscuro, com referências à morte e ao azar. De acordo com matéria da BBC, foi o lançamento do livro "Sexta-feira 13" que deu origem ao costume da mídia de popularizar a data com algo das trevas. Na trama, um corretor de Wall Street utiliza a ocasião para causar perdas valiosas para seus adversários. Desde então, diversas produções, seja em livros, seriados ou filmes, já utilizaram a sexta-feira 13 como base para tramas.
Já quanto ao "13" em si, ele é considerado fonte de má sorte por ser o número de integrantes em um grupo de bruxas, como também o número de pessoas presente na Última Ceia. Como curtir um filme de terror é sempre bom, as Revistas O POVO separaram longas que têm tudo para dar um arrepio na espinha e obras de destaque do gênero horror modernas e clássicas. Todas os filmes estão disponíveis na Netflix.
Jogo Perigoso (2017)
Adaptação do livro homônimo de Stephen King, a trama relata os horrores vividos por uma mulher após ser presa à cama pelo marido, durante um jogo sexual. Por abordar o lado psicológico da protagonista, o filme projeta todas as angústias e desesperos da personagem. O longa conta com performance aclamada pela crítica da veterana Carla Gugino.
Raw (2016)
Envolto em boatos de que fez a audiência passar mal, a produção francesa relata a descoberta de uma jovem vegetariana pelo gosto da carne humana. Sem tentar assustar ninguém, o filme é muito mais um drama de descoberta adolescente que um terror. Contudo, a trama é repleta de cenas fortes, que podem dar certo desconforto nos espectadores. A trilha sonora impecável é um ponto a mais para "Raw".
O Babadook (2014)
Um dos principais expoentes atuais do gênero "terror", o longa é uma produção australiana que não deve em nada para os padrões estadunidenses. Com a crise familiar entre uma mãe e seu filho no centro da história, a assombração do "O Babadook" chega como uma representação do desespero da protagonista. Uma experiência enervante e considerada um dos representantes mais fortes do chamado "pós-terror".
O Enigma do Outro Mundo (1982)
Até hoje ovacionado pelos efeitos práticos da criatura, o filme é um clássico do subgênero "monstros". Com um adversário implacável, o clima claustrofóbico e o frio que assola os personagens, "O Enigma do Outro Mundo" merece reconhecimento pela capacidade de se manter eficiente até os dias atuais.
Amizade Desfeita (2014)
Agora o foco são as interações entre adolescentes via redes sociais e smartphones. Com muito humor e mortes criativas, não dá pra levar o suposto "terror" do filme a sério, mas a experiência garante momentos de diversão. Na história, um mal assola os jovens enquanto eles utilizam seus dispositivos, passado de um para o outro.
*Hamlet Oliveira é repórter do O POVO e membro da Associação Cearense de Críticos de Cinema (ACECCINE)