CORRUPÇÃO 01/06/2016

PF indicia deputado Aníbal Gomes

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A Polícia Federal indiciou o deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE) sob suspeita de corrupção passiva e lavagem de dinheiro após mapear uma rede de familiares, assessores e credores do parlamentar que foram beneficiados com pagamentos feitos por um engenheiro civil após um acordo fechado na Petrobras em 2008.


O inquérito foi aberto em março de 2015 no STF para apurar uma das revelações do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. Em delação premiada na Lava Jato, Costa afirmou que Aníbal lhe ofereceu R$ 800 mil para que ajudasse a encerrar uma disputa judicial, estimada em R$ 60 milhões, entre a petroleira e duas empresas de prestação de serviços de praticagem na Baixada Santista. Quebras de sigilo bancário autorizadas pelo STF concluíram que, após o acordo, R$ 6 milhões saíram dos práticos, passaram por um escritório do Rio, o Ferreira Ornellas Advogados, chegaram a uma conta de um advogado de Brasília, Paulo Roberto Baeta. Metade do valor foi repassada ao engenheiro Luis Carlos Sá, amigo e sócio de Aníbal.


Das contas de Sá o dinheiro foi redistribuído a diversas pessoas e empresas. A PF descobriu que R$ 128 mil foram enviados a uma ex-assessora parlamentar de Aníbal e ao pai dela, R$ 10 mil a um irmão do deputado e a uma cunhada, R$ 550 mil a dois empresários que haviam emprestado dinheiro ao deputado, R$ 246 mil a uma pessoa que havia vendido um veículo a Aníbal e outros R$ 50 mil a um advogado que trabalhou para o parlamentar em uma ação cível na comarca de Fortaleza.


Outros R$ 200 mil foram direcionados a duas empresas de construção e civil e a um posto de gasolina cujos proprietários, segundo a PF, são familiares do deputado estadual Roberto Mesquita (PSD-CE), amigo de Aníbal. “Os esclarecimentos prestados pelo deputado Mesquita não foram hábeis a esclarecer o envio dos valores, tampouco para desvinculá-los do interesse de Aníbal”, escreveu o delegado da PF Thiago Delabary no despacho de indiciamento, datado do último dia 25. “É possível perceber que o deputado Aníbal está direta ou indiretamente vinculado a parcelas expressivas das operações realizadas após o recebimento de R$ 3 milhões por Luis Carlos Batista Sá”, apontou o relatório. Aníbal, Sá e Mesquita não foram localizados pela reportagem até a publicação desta reportagem.(Folhapress)

espaço do leitor
Gugu 01/06/2016 10:26
DIANTE DESSAS ROUBALHEIRAS DESSES MAFIOSOS E ENGANADORES DOS POLÍTICOS, SE O VOTO FOSSE FACULTATIVO, POUCOS ELEITORES IRIAM PERDER O TEMPO EM VOTAR PARA ESSES CORRUPTOS DA POLÍTICA. É COMO DIZ A MÚSICA: "...SE GRITAR PEGA LADRÃO, NÃO ESCAPA UM MEU IRMÃO"
Lunga Jr 01/06/2016 07:46
Apenas mais um processo para dormir nas gavetas do STF dentre mais de 70 já existentes e que darão em nada ... a PIZZA está assando em Brasília e a politikalha ficará impune.
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