Interlocutores de Michel Temer no Ceará culpam a "vulnerabilidade política" em Brasília pela crise que o peemedebista vem enfrentando em pouco mais de duas semanas de governo.
Com duas baixas ministeriais em uma semana (Romero Jucá e Fabiano Silveira), o deputado Raimundo Gomes de Matos (PSDB) justifica o clima ruim em Brasília alegando que o presidente em exercício teve cerca de 30 dias para montar sua equipe na Esplanada.
"Um grande problema é que, na atual circunstância, qualquer gestor, em qualquer nível, precisa ter muita cautela para escolher seus auxiliares, tendo em vista essa vulnerabilidade política instalada em nosso País. É claro que Michel teve que agrupar colaboradores em praticamente 30 dias, e isso tudo gera essa instabilidade", justifica o tucano.
Cotado para suceder o deputado José Airton (PT) na liderança da bancada cearense no Congresso Nacional, o deputado Cabo Sabino (PR) diz que a mudança de ministros em tão pouco tempo se deu em razão da "transparência" da atual gestão, diferentemente do governo Dilma Rousseff (PT), a quem fazia oposição.
"Eu acho que ele (Temer) está sendo transparente a partir do momento em que troca as pessoas que ele indicou quando aparece com denúncia colocando em xeque a idoneidade da gestão", disse.
Sabino afirmou ainda que não se pode prever o futuro da gestão Temer porque atualmente "se vive de incertezas".
Para ele, no entanto, é precoce fazer a avaliação de um governo em menos de três semanas. "Nós vivemos uma crise política, financeira e moral. Até o momento, fazer qualquer analogia, avaliação do governo Temer, além de ser precoce, qualquer um que fizer passa a ser de certa maneira irresponsável." (Wagner Mendes)
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