1989
A emblemática eleição presidencial foi marcada por forte acirramento e agressividade, em uma época em que as regras da disputa eram menos rígidas. Houve forte disputa pela segunda colocação entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Leonel Brizola (PDT), enquanto Collor de Melo (PRN, à época) liderava. Lula e Brizola terminaram a primeira fase do pleito com uma diferença de menos de um ponto percentual, com vantagem para o petista – apelidado de “sapo barbudo” por Brizola durante a campanha. O segundo turno entre Lula e Collor foi arduamente disputado, com situação de empate a poucos dias da votação. Na última semana do horário eleitoral, Collor divulgou depoimento de uma ex-namorada de Lula, Miriam Cordeiro, que disse que o petista havia lhe pedido que fizesse um aborto em 1974. Collor venceu a eleição.
2002
Uma eleição surpreendente, mas no primeiro turno. Lula tinha a liderança isolada, com 38%, e a indefinição era sobre quem ficaria em segundo lugar. Ciro Gomes (à época no PPS), que começou com 18%, estava abaixo de José Serra (PSDB), que tinha 20%. Mas o cearense cresceu, ultrapassou o tucano, e se aproximou do líder. O placar chegou a ficar 28% a 33%, com Lula à frente. No fim de agosto, porém, uma reviravolta. Após o início do horário eleitoral, Ciro cai sete pontos e Serra sobe seis – reflexo de duros ataques no horário eleitoral. Repetidas vezes, Serra mostrou cenas de uma entrevista na qual Ciro chamou um ouvinte de “burro”. Lula venceu o primeiro turno, seguido por Serra. O terceiro lugar ficou com Anthony Garotinho, com 17%. Ciro terminou em quarto lugar, com 11% dos votos válidos. Petista e tucano se enfrentaram no segundo turno.2006
Na tentativa de reeleição de Lula, o petista contava com forte apoio popular. Lula venceu o primeiro turno contra Geraldo Alckmin (PSDB) por nove pontos percentuais – o que não foi suficiente para encerrar a disputa no primeiro round. No segundo turno, o tucano não conseguiu pôr em risco a tendência de vitória do adversário. Por três rodadas seguidas de pesquisa do Datafolha, os resultados permaneceram estáveis, sempre com Lula cerca de 20 pontos percentuais à frente de Alckmin nos votos válidos.
2010
Dilma e Serra chegaram tecnicamente empatados à campanha, e assim permaneceram até o fim de julho. Quando a disputa deslanchou nas coberturas da imprensa, o cenário começou a se definir de forma mais nítida: Dilma passou a 41%, contra 33% de Serra (votos totais). Após o horário eleitoral, a petista dobrou a vantagem, mostrando um cenário que dificilmente seria revertido: 47% dela, contra 30% de Serra. No fim de agosto, Dilma consolidava liderança, com 55% dos votos, mas caiu no fim de setembro, o que estendeu a briga com Serra por mais três semanas. Dilma começou o segundo turno com 48%, contra 41% de Serra. Os números se mantiveram estáveis, apontando tendência de vitória de Dilma. Na véspera da votação final, sua vantagem era de dez pontos percentuais, apontava o Datafolha.
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