A ex-prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT), classificou de “coisa de coronel” a iniciativa do governador Cid Gomes (Pros) de solicitar à Justiça que impedisse a circulação da revista IstoÉ da semana passada. Segundo a revista, o cearense teria sido citado em delação premiada feita pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, acusado de corrupção na estatal. “Esse governo vem sistematicamente sendo denunciado por corrupção, só não vê quem não quer. Mas o que mais me impressiona é a tentativa de calar a imprensa. É coisa de coronel. Eu morri de vergonha de, no Brasil, estar sendo anunciado que o governador do Ceará estava tentando proibir a circulação de uma revista”, disse a petista, em entrevista na última sexta-feira, durante jantar de adesão à sua candidatura.
Luizianne fez várias críticas ao governo Cid, de quem ela foi aliada até 2012. “É a mesma coisa que faz o irmão do governador (Ciro Gomes) dar um murro em um professor da Uece (Universidade Estadual do Ceará), é a mesma coisa que faz a truculência com os movimentos sociais. É a mesma coisa de impor à força, na marra, projetos que não têm nada a ver com o povo do Ceará. Enquanto o povo está passando sede, a gente vê obras megalomaníacas”, disparou Luizianne. A suposta agressão a um professor, citada por ela, foi negada por Ciro, e o homem que teria sido agredido não registrou boletim de ocorrência.
A assessoria de imprensa do governador disse que ele não responderia aos ataques, e ponderou que Cid já se manifestou sobre a Petrobras em entrevista coletiva na manhã de ontem (ver texto intitulado “Me abateu”, diz Cid sobre denúncias).
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