Guálter George, editor-executivo de Conjuntura
A política, segundo o tempo nos tem ensinado, é uma arte que exige sempre cuidado com as formulações definitivas. Portanto, o “quase sim” que Tasso Jereissati ofereceu ontem ao PSDB como resposta à pressão para aceitar ser candidato ao Senado em outubro, durante reunião em Brasília, agita bastante o cenário da disputa no Ceará, sem ter força para defini-la de maneira antecipada. Embaralha o jogo, é fato, mas a lição de 2010 mostrou ao tucano que uma campanha vitoriosa exige mais do que bom posicionamento nas pesquisas que medem intenção de votos. De qualquer maneira, Tasso representará, caso confirmado mais adiante, um fato novo importante na campanha e uma possibilidade maior de qualidade para o debate, goste-se ou não de suas ideias e de seu estilo. Certo é que a notícia tem peso para exigir o redesenho de muita estratégia já traçada para 2014.
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