Uma vez consolidada, a candidatura de Tasso Jereissati (PSDB) ao Senado pode atrair partidos e lideranças de oposição ao governo Cid Gomes (Pros) para uma frente única. Pelo menos é no que aposta o PR, que diz ver se consolidar a candidatura do ex-prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa, ao Executivo.
“Só o PSDB e o PR não têm tempo de televisão razoável, é verdade. Mas vamos ver: quem são os partidos de oposição aqui? PR, PSDB, PSB, PRB... Vamos conversar, chamar as forças políticas desses partidos. Tudo pode se ajeitar, e é mais fácil com o Tasso sendo candidato. Temos todos um adversário comum, que são os Ferreira Gomes”, afirmou Pessoa.
A esta altura da pré-campanha, no entanto, ainda não há sinalizações claras sobre uma chapa de oposição mais encorpada. O presidente estadual do PSB, Sérgio Novais, disse que está descartada aproximação com o PSDB. O PRB lembrou que, por enquanto, está fechado com a possível candidatura de oposição de Eunício Oliveira (PMDB). O deputado estadual Heitor Férrer (PDT) afirmou que não estará no palanque da chapa cidista, mas que, “para não constranger o partido” (que faz parte da aliança governista), não irá pedir votos para o concorrente da oposição. (HR)
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