[an error occurred while processing this directive] Feminismo. Renovada, a luta continua | DOM. | O POVO Online
reportagem.dom 08/11/2015

Feminismo. Renovada, a luta continua

Grande novidade é a multiplicação de coletivos. Também o uso intenso das redes sociais cresceu, dando mais velocidade e ampliando o alcance de ações pela igualdade
notícia 7 comentários
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Isabel Filgueiras isabelf@opovo.com.br
CAMILA DE ALMEIDA
Michele Matheus, Danielly Ferreira, Sâmara Gurgel, Thais Costa e Alanna Maciel, integrantes da banda Damas Cortejam

Política

Há um ano, a palavra “feminismo” ganhou sentido novo para a fisioterapeuta Allana Maciel, de 26 anos. O espaço que o movimento tem ganho na mídia, através da Internet e de campanhas nacionais e internacionais, ajudou Allana e outras jovens a entenderem o conceito que busca a igualdade política e social dos gêneros.

 

“Nosso esforço é sempre mostrar que lugar de mulher é onde ela  quiser”, afirma. Ela explica que, diferentemente do que é disseminado, feministas gostam dos homens e os respeitam. “Tenho ojeriza a atitudes machistas, que pressupõe o homem como ser superior. Queremos tratamento igualitário, só isso”, elucida.
 

A nova geração de feministas se conecta através das mídias sociais, com mais velocidade e para um público muito maior que suas antecessoras. “O Facebook influenciou muito minha construção no feminismo. Também o fato de ter em quem me espelhar, como a (atriz de Harry Potter) Emma Watson e a (prêmio Nobel) Malala Yousafzai”, conta a estudante de jornalismo Aline Medeiros, de 20 anos.
 

Há 16 anos no Fórum Cearense das Mulheres, entidade apartidária, a educadora feminista Beth Ferreira, de 45 anos, afirma que o foco da nova geração mudou. Se antes lutavam por direitos civis básicos, hoje almejam mais participação política e têm levado adiante o direito a tomar decisões sobre o próprio corpo, como é o caso do aborto. O assédio nas ruas e a crianças também ganhou mais atenção. “Somos um movimento plural. Mas o tema central ainda é a violência contra a mulher, antes doméstica e agora ampliada às ruas”, diz

Todas por uma
Aline e Allana fazem parte de coletivos feministas. Elas participam de reuniões e organizam eventos para esclarecer o conceito para a sociedade. “Há cinco ou dez anos não era tão comum termos coletivos feministas nas universidades. Hoje, praticamente toda faculdade tem ao menos um, inclusive as particulares mais conservadoras”, diz a professora universitária e ativista veterana Lola Aronovich.
 

Aline participa do coletivo Lila, de estudantes da Universidade Federal do Ceará (UFC). Já Allana integra grupos temáticos. Ela toca na banda feminista Damas Cortejam, formada somente por mulheres e é membro do Ciclanas (mulheres que andam de bicicleta).
 

“Os coletivos cumprem o papel de mostrar que as mulheres não são rivais e sim companheiras. Temos que cuidar umas das outras”, argumenta Allana. Ela conclui que, juntas se sentem mais protegidas para enfrentar um mundo cheio de ameaças.

espaço do leitor
Dr. Mundico 08/11/2015 13:51
Como todo ser humano, a mulher deseja apenas usufruir ao máximo a mais nobre e sublime lei da natureza: a lei do menor esforço!
Gugu 08/11/2015 12:49
QUERO DE PÚBLICO PARABENIZAR TODAS AQUELAS MULHERES QUE PARA SE IMPOR E SEREM RESPEITADAS NÃO PRECISAM DESSES MOVIMENTOS VAZIOS. DEIXO BEM CLARO, QUE SOU TOTALMENTE, TOTALMENTE MESMO, CONTRA A VIOLÊNCIA CONTRA O PRÓXIMO E ESPECIFICAMENTE À MULHER. ESSES CANALHAS QUE USAM VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER É PARA SEREM PRESOS. ESSES MOVIMENTOS GENERALIZAM COMO SE TODOS OS HOMENS AGISSEM IGUAIS.
Afonso Gomes 08/11/2015 06:34
HOMENS,CUIDADO COM O GOLPE,OK? MULHERES ESTÃO RECONSTRUINDO O HÍMEM E SE PASSANDO POR VIRGENS,MAS,SÃO "RODADAS"!! VEJAM,ESPALHEM E COMPARTILHEM: https://www.youtube.com/watch?v=I1Ym8oLHQvw
Afonso Gomes 08/11/2015 06:33
HOMENS,CUIDADO COM O GOLPE,OK? MULHERES ESTÃO RECONSTRUINDO O HÍMEM E SE PASSANDO POR VIRGENS,MAS,SÃO "RODADAS"!! VEJAM,ESPALHEM E COMPARTILHEM: https://www.youtube.com/watch?v=I1Ym8oLHQvw
Valdo Barros 07/11/2015 22:35
... não pode se restringir a uma mera luta por reconhecimento no mundo do macho (moderno patriarcado produtor de mercadorias), do ponto de vista de aquisição de direitos. Porém essa luta tem de problematizar o cerne mesmo sobre o qual essa sociedade moderna está assentada. Há que desativar o dispositivo da máquina androcêntrica que determina assimetricamente a relação entre os gêneros.
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