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Política
Há um ano, a palavra “feminismo” ganhou sentido novo para a fisioterapeuta Allana Maciel, de 26 anos. O espaço que o movimento tem ganho na mídia, através da Internet e de campanhas nacionais e internacionais, ajudou Allana e outras jovens a entenderem o conceito que busca a igualdade política e social dos gêneros.
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“Nosso esforço é sempre mostrar que lugar de mulher é onde ela quiser”, afirma. Ela explica que, diferentemente do que é disseminado, feministas gostam dos homens e os respeitam. “Tenho ojeriza a atitudes machistas, que pressupõe o homem como ser superior. Queremos tratamento igualitário, só isso”, elucida.
A nova geração de feministas se conecta através das mídias sociais, com mais velocidade e para um público muito maior que suas antecessoras. “O Facebook influenciou muito minha construção no feminismo. Também o fato de ter em quem me espelhar, como a (atriz de Harry Potter) Emma Watson e a (prêmio Nobel) Malala Yousafzai”, conta a estudante de jornalismo Aline Medeiros, de 20 anos.
Há 16 anos no Fórum Cearense das Mulheres, entidade apartidária, a educadora feminista Beth Ferreira, de 45 anos, afirma que o foco da nova geração mudou. Se antes lutavam por direitos civis básicos, hoje almejam mais participação política e têm levado adiante o direito a tomar decisões sobre o próprio corpo, como é o caso do aborto. O assédio nas ruas e a crianças também ganhou mais atenção. “Somos um movimento plural. Mas o tema central ainda é a violência contra a mulher, antes doméstica e agora ampliada às ruas”, diz
Todas por uma
Aline e Allana fazem parte de coletivos feministas. Elas participam de reuniões e organizam eventos para esclarecer o conceito para a sociedade. “Há cinco ou dez anos não era tão comum termos coletivos feministas nas universidades. Hoje, praticamente toda faculdade tem ao menos um, inclusive as particulares mais conservadoras”, diz a professora universitária e ativista veterana Lola Aronovich.
Aline participa do coletivo Lila, de estudantes da Universidade Federal do Ceará (UFC). Já Allana integra grupos temáticos. Ela toca na banda feminista Damas Cortejam, formada somente por mulheres e é membro do Ciclanas (mulheres que andam de bicicleta).
“Os coletivos cumprem o papel de mostrar que as mulheres não são rivais e sim companheiras. Temos que cuidar umas das outras”, argumenta Allana. Ela conclui que, juntas se sentem mais protegidas para enfrentar um mundo cheio de ameaças.
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