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Ações publicitárias, campanhas, hashtags nas redes sociais e celebridades falam sobre o feminismo. O vocábulo que já teve até conotação negativa começa a ganhar outra cara, novas cores. Para a psicóloga Liciane Alves, pesquisadora de violência contra a mulher, a coletividade e o acesso facilitado à informação são ferramentas que contribuíram para disseminação da ideia.
“A consciência de ‘eu não estou sozinha’ faz toda a diferença. Por exemplo, na dinâmica em grupo as pessoas se sentem mais empoderadas quando percebem que o sofrimento é compartilhado. Todos querem contar a história embora elas se repitam, como ocorreu com a #primeiroassedio”, argumenta. A psicóloga pondera que mulheres que sofrem assédio e abuso ainda têm dificuldade de relatar suas experiências quando estão sozinhas. Elas temem pela exposição daquele segredo.
Liciane também avalia a influências das famosas na agenda feminista. Segundo ela, quando um conceito é endossado por celebridades, as pessoas se sentem mais seguras para abraçá-lo. “Sem falar que atenção da mídia contribui para que a ideia se espalhe”, diz. A pesquisadora pondera, entretanto, que quando o movimento parte de uma comoção que aprofunda pouco as ideias, mudanças reais se tornam mais improváveis. (IF)
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