Desde junho de 2013, quando as manifestações tomaram as ruas do País, o brasileiro passou a relacionar diretamente o debate sobre a Copa com os protestos.
“O período pós-junho dá um sentido mais eficaz à luta das pessoas nas ruas. Mas a rua é um espaço eficaz para potencializar essas demandas desde muito antes da Copa”, aponta Caio Feitosa, membro do Comitê Popular da Copa. Para o sociólogo, o Mundial é uma grande oportunidade de pautar discussões na esfera pública.
Entusiasta da Seleção Brasileira, o produtor cultural Pedro Carlos Alvares acredita que as manifestações não atrapalham nem enfraquecem a Copa do Mundo. “Os turistas já são acostumados com manifestações. É muito comum na Europa, por exemplo. É legítimo, ocorre normalmente no mundo inteiro, não é sinal de que o mundo vai desabar”, defende.
Às vésperas do início do megaevento esportivo, muitos são os protestos e greves espalhados pelo País. Funcionários do transporte público de São Paulo, Polícia Militar em Recife, estudantes e trabalhadores da construção civil em Fortaleza, professores no Rio de Janeiro e famílias desapropriadas em Belo Horizonte são exemplos de manifestações que ocupam as ruas para tornar pública a insatisfação com as condições de trabalho.
Na capital cearense, apenas durante a última semana, estudantes, operários da construção civil, moradores de comunidades desapropriadas, garis e agricultores foram às ruas do Benfica e do Centro. Em alguns casos, os protestos terminaram em confronto com a Polícia. (Paulo Renato Abreu).
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