23/03/2014

Para presidente do TJCE, condutas são antiéticas

notícia 0 comentários
DictSql({'grupo': 'ESPECIAL PARA O POVO', 'id_autor': 18933, 'email': 'ingridrodrigues@opovo.com.br', 'nome': 'Ingrid Coelho'})
Ingrid Coelho ingridrodrigues@opovo.com.br

O presidente do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), desembargador Luiz Gerardo de Pontes Brígido, não considera que condutas como furar fila, falsificar carteirinhas e roubar sinal de TV a Cabo sejam atos corruptos. “São ações antiéticas, antissociais, mas corruptas, não”, afirma, acrescentando que estas atitudes não devem ser vistas como o ponto de partida de corrupções maiores.

 

“É muito comum falsificar carteirinha de estudante, há aqueles que usam o sinal WiFi dos outros e quem nunca furou fila?”, questiona. O desembargador diz que, em certos casos, essas atitudes são feitas por um princípio de sobrevivência, como “vender produtos falsificados”. Ele identifica a falta de “educação doméstica” como um dos fatores que incentivam tais comportamentos . “É um problema cultural”, frisa.


Pontes aponta o Brasil como um País corrupto “desde a época de sua colonização”. “A corrupção tem aumentado, mas isso se deve ao fato de que há uma reação maior do Estado e da própria sociedade. O povo está cobrando mais ética e transparência”, observa.


Contudo, na visão do desembargador, “muitos dos manifestantes que reivindicam seus direitos, acabam votando em políticos corruptos”. Mas algo está melhorando, “mesmo que de forma lenta e gradativa”. (Janaína Marques)

 

SAIBA MAIS


O Relatório da organização Transparência Internacional sobre a percepção da corrupção ao redor do mundo divulgou, em 2013, que o Brasil é o 72º colocado no ranking entre os 177 países analisados. Ficou atrás de todos os países desenvolvidos e também do Uruguai e do Chile, vistos como os menos corruptos da América Latina.

 

Pesquisa feita pela UFMG e Instituto Vox Populi, em 2012, apontou que 23% dos brasileiros afirmam que dar dinheiro a um guarda para evitar uma multa não é um ato corrupto. Enquanto que 35% dos entrevistados dizem que sonegar impostos quando a taxa é cara demais, não é uma forma de corrupção.

Veja também

De grão em grão
espaço do leitor
Nenhum comentário ainda, seja o primeiro a comentar esta notícia.
0
Comentários
500
As informações são de responsabilidade do autor:
  • Em Breve

    Ofertas incríveis para você

    Aguarde

Erro ao renderizar o portlet: Caixa Jornal De Hoje

Erro: maximum recursion depth exceeded while calling a Python object

ACOMPANHE O POVO NAS REDES SOCIAIS

Erro ao renderizar o portlet: Barra Sites do Grupo

Erro: <urlopen error [Errno 110] Tempo esgotado para conexão>