UFC 31/03/2016

Justiça buscará acordo sobre terceirizados de hospitais universitários

Juiz do Trabalho deu 20 dias para que UFC e Sameac apresentem defesas em dois processos movidos por terceirizados de hospitais universitários
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Adriano Queiroz adriano.queiroz@opovo.com.br
ADRIANO QUEIROZ
Trabalhadores fizeram protesto em frente à 7ª Vara do Trabalho, que sediou a audiência

Cerca de 400 trabalhadores de hospitais universitários do Ceará temem ser demitidos, pouco mais de 40 dias após o encerramento de contrato entre a Universidade Federal do Ceará (UFC) e a Sociedade de Assistência a Maternidade Escola Assis Chateaubriand (Sameac). Audiência sobre o tema foi realizada ontem na 7ª Vara do Trabalho.

Na audiência, o juiz Francisco Antônio Fortuna prometeu expedir um ofício à Justiça Federal para a realização de uma audiência conjunta com a Justiça do Trabalho em busca de um acordo entre as partes em disputa judicial. Ele ainda determinou que a Sameac e a UFC apresentem defesas em dois processos movidos (de números 178 e 372), num prazo de 20 dias, e marcou nova audiência para 18 de maio.

Trabalhadores

A partir de portaria expedida em 13 de março de 2015, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) passou a substituir os terceirizados (contratados por fundações de apoio como a Sameac) por servidores concursados, e assumir a gestão dos hospitais universitários. Além da Maternidade Escola Assis Chateaubriand (Meac), também o Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC) passou para o controle da empresa.

Segundo o Movimento em Defesa dos Trabalhadores da Sameac (MDTS), cerca de 700 profissionais trabalhavam nessas unidades hospitalares quando da celebração do contrato entre a Ebserh e a UFC. Desse total, ainda de acordo com o movimento, aproximadamente 300 aceitaram acordos de demissão e outros 400 estão em greve desde 5 de outubro de 2015 e não podem ser demitidos, enquanto durar a paralisação. É o caso do auxiliar de manutenção Raimundo Inácio. Ele trabalha há 29 anos no Walter Cantídio. “Não fui demitido ainda, mas estou preocupado”, disse.

Ebserh

Em nota, a Ebserh informou que, por concurso público, foram contratados 973 empregados efetivos para o HUWC e 741 para a Meac. O contrato entre a empresa e a UFC foi firmado em novembro de 2013 e, com ele, conforme a Ebserh, “novos serviços foram criados ou reorganizados” e o número de atendimentos foi ampliado.

espaço do leitor
Zé Bob 31/03/2016 08:14
A forma como foi instituída a participação da Abserh nos hospitais universitários da UFC foi tremendamente desrespeitosa com os servidores mais antigos. Há pessoas que estavam lá a quase 20 anos. Poderiam ter sido aproveitados pela Abserh, ao invés de fazer o concurso para a vaga então ocupada, até porque o Regime Trabalhista de ambos é CLT.
Vanessa 31/03/2016 08:14
Se contratatam terceirizados, reclamam..se fazem concurso reclamam também.
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