Cerca de 400 trabalhadores de hospitais universitários do Ceará temem ser demitidos, pouco mais de 40 dias após o encerramento de contrato entre a Universidade Federal do Ceará (UFC) e a Sociedade de Assistência a Maternidade Escola Assis Chateaubriand (Sameac). Audiência sobre o tema foi realizada ontem na 7ª Vara do Trabalho.
Na audiência, o juiz Francisco Antônio Fortuna prometeu expedir um ofício à Justiça Federal para a realização de uma audiência conjunta com a Justiça do Trabalho em busca de um acordo entre as partes em disputa judicial. Ele ainda determinou que a Sameac e a UFC apresentem defesas em dois processos movidos (de números 178 e 372), num prazo de 20 dias, e marcou nova audiência para 18 de maio.
Trabalhadores
A partir de portaria expedida em 13 de março de 2015, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) passou a substituir os terceirizados (contratados por fundações de apoio como a Sameac) por servidores concursados, e assumir a gestão dos hospitais universitários. Além da Maternidade Escola Assis Chateaubriand (Meac), também o Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC) passou para o controle da empresa.
Segundo o Movimento em Defesa dos Trabalhadores da Sameac (MDTS), cerca de 700 profissionais trabalhavam nessas unidades hospitalares quando da celebração do contrato entre a Ebserh e a UFC. Desse total, ainda de acordo com o movimento, aproximadamente 300 aceitaram acordos de demissão e outros 400 estão em greve desde 5 de outubro de 2015 e não podem ser demitidos, enquanto durar a paralisação. É o caso do auxiliar de manutenção Raimundo Inácio. Ele trabalha há 29 anos no Walter Cantídio. “Não fui demitido ainda, mas estou preocupado”, disse.
Ebserh
Em nota, a Ebserh informou que, por concurso público, foram contratados 973 empregados efetivos para o HUWC e 741 para a Meac. O contrato entre a empresa e a UFC foi firmado em novembro de 2013 e, com ele, conforme a Ebserh, “novos serviços foram criados ou reorganizados” e o número de atendimentos foi ampliado.
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