UNIVERSIDADES ESTADUAIS 23/09/2014

Concurso público ainda é impasse entre Governo e docentes

notícia 3 comentários
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Ingrid Coelho ingridrodrigues@opovo.com.br


Em entrevista durante o evento, Cid Gomes afirmou que está cumprindo o acordo feito junto aos professores das universidades estaduais, que estão em greve. Sobre o principal ponto das reivindicações- realização de concurso – o gestor disse ainda esperar uma padronização sobre a carga horária dos professores para delimitar a demanda necessária.


Cinco acordos garantiram que a última greve da categoria, ainda em 2013, fosse cessada. A realização de concurso público, que segundo os professores deve suprir carência de até 800 vagas, ainda não avançou.


“A gente sabe que em uma universidade o professor tem papel de pesquisa, ensino e extensão. Mas o problema é que não há uma padronização. Como a gente vai dizer o número de professores que faltam se não sabe objetivamente qual a obrigação de cada um em relação à carga horária?”, indagou. Ainda de acordo com Cid Gomes, ele constatou casos onde o professor que possui contrato de 40 horas-aula só cumpre 13 em ensino. “Vai sempre haver um impasse. Eu acho que o mínimo que deveria dedicar era metade do seu tempo. Mas não quero ser o dono da verdade. Eles nunca fizeram isso (a padronização) e entraram em greve. Lamento profundamente, o meu compromisso está sendo cumprido”, concluiu o governador.


Cid elencou outros três pontos que já teriam sido solucionados: execução do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) dos professores; regulamentações relativas ao Plano; e destinação de R$ 10 milhões para assistência social em cada uma das universidades. “Tem um quarto ponto que está em discussão com a unidade de Itapipoca. Eles apresentaram um projeto e nós estamos revendo. Eu devo, ainda no meu governo (até dezembro), licitar o projeto de ampliação da unidade”, acrescentou.


A presidente do Sindicato dos Docentes da Uece (Sinduece), Elda Maciel, afirmou que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) já define que o professor precisa destinar a mesma quantidade de horas-aula para horas-atividade. “A Uece tem também cursos de Mestrado e Doutorado que nós temos de atender. Tem orientações de monografia, monitoria, pesquisa, projetos de extensão. Nós já explicamos isso ao governador, mas ele não quer que a gente tenha uma hora-atividade”, detalhou.(Sara Oliveira)

espaço do leitor
HUMBERTO 23/09/2014 08:58
Cid transforma questões secundárias em principal na tentativa de deixar opaca a visão da crise de servidores (docentes e técnicos) que vivenciam as universidades estaduais. Em oito anos de governo, não substituiu sequer a totalidade dos docentes e servidores falecidos e exonerados.
HUMBERTO 23/09/2014 08:54
O caso que ele fala deve ser os professores que fazem parte do "staff" do governo e AL. Esses sim, fogem da sala de aula como o diabo foge da cruz.
HUMBERTO 23/09/2014 08:52
Esse camarada quer transformar a universidade num "escolão" e lotar o professor somente no ensino, em detrimento da pesquisa e extensão. Existe sim, professor convertido em técnico de ensino por falta de servidor administrativo não repostos pelo governador.
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