O conceito de responsabilidade pela calçada pode ser de difícil assimilação e aceitação por muitas pessoas da cidade. Afinal, é um espaço público, compartilhado, mas de responsabilidade do proprietário do imóvel que faz frente a ele, como lembra Regina Costa e Silva, gerente da Célula de Análise de Projeto da Coordenadoria de Licenciamento da Secretaria Municipal do Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma).
“As calçadas em Fortaleza sempre foram uma extensão da casa das pessoas”, comenta sobre a ocupação diferente em cada trecho. Assim, as pessoas vão mudando a altura, colocando o piso que julgam melhor (sem preocupação com a segurança do pedestre), construindo rampas para o próprio imóvel, transformando a calçada de acordo com as necessidades particulares. Muitas vezes, aos olhos de vizinhos e pedestres que podem até achar ruim, mas não tomam a iniciativa da denúncia.
Segundo a titular da Secretaria Regional (SER) 2, Cláudio Nelson Brandão, as denúncias são muitos importantes para que a fiscalização seja mais eficaz, pois permite que a ação seja “direta ao ponto”. Para ele, a população tem que criar a cultura da denúncia.
“Se todo mundo passasse a compreender que a fiscalização é uma corresponsabilidade da população com a Prefeitura avançaríamos, teríamos calçadas mais organizadas, uma cidade mais organizada”, complementa Regina Costa e Silva, indicando que essa faceta da cidadania ainda é muito acanhada no total de denúncias da população.
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