O Ministério Público do Estado (MPE) realizou na manhã de ontem tentativa de conciliação entre representantes da Secretaria Municipal da Educação (SME) e dos professores municipais. O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação do Ceará (Sindiute) não compareceu ao encontro.
De acordo com o promotor de Justiça Francisco Elnatan Carlos de Oliveira, coordenador do Núcleo de Defesa da Educação, do MP, o encontro foi realizado numa tentativa de evitar o movimento grevista dos professores municipais, marcado para começar no próximo dia 1º de agosto.
O promotor explica que as duas partes foram convidadas a participar da audiência na última segunda-feira, por meio de fax. “Ainda entrei em contato telefônico com a Gardênia Baima (membro da diretoria do Sindiute). Argumentei que queria evitar essa greve e os prejuízos irreparáveis para a comunidade estudantil”, disse o promotor. Compareceram à audiência o titular da SME, secretário Joaquim Aristides de Oliveira, e o procurador geral adjunto do município.
Ainda conforme o promotor, o advogado do Sindiute, Rodrigo Rocha, entrou em contato, durante a audiência, informando que a entidade não poderia comparecer à audiência porque teria sido comunicada apenas na terça-feira. “Eles pediram para remarcar, mas a presidente da audiência, doutora Elizabeth (Maria Almeida de Oliveira) não achou conveniente designar outro dia. Mas o Ministério Público está aberto para o sindicato”, afirmou.
Segundo termo de audiência a que O POVO teve acesso, o secretário Aristides de Oliveira lamentou a ausência do sindicato se mostrou surpreso com o movimento de greve dos professores. Segundo ele, a SME tenta dialogar com a categoria desde o último dia 23. Ainda conforme o termo de audiência, a promotora Elizabeth Maria recomendou ao município que “adote as medidas judiciais cabíveis na defesa do direito à educação”.
O POVO entrou em contato com Gardênia Baima por telefone, mas as ligações não foram atendidas.
Greve
Em assembleia na última quinta-feira, professores da rede municipal decidiram que entrarão em greve a partir do dia 1º de agosto, por tempo indeterminado. De acordo com o Sindiute, a categoria reivindica, entre outros pontos, pagamento de 4,9% do piso salarial, retroativo a janeiro; reajuste do vale-alimentação de R$ 7,50 para R$ 10; e realização imediata de concurso.Erro ao renderizar o portlet: Caixa Jornal De Hoje
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