Mesmo que chuvas ocorram daqui por diante, o impacto no aporte dos reservatórios cearenses não será significativo. “A gente tem um segundo semestre com praticamente quase nada de chuvas. Temos que lembrar que vai ter sol ainda, vai ter o período dos ventos também e o consumo vai se manter o mesmo. Então teremos mais perda de água nos reservatórios por evaporação”, avaliou a gerente de Meteorologia da Funceme, Meire Sakamoto.
Segundo avaliação da Funceme, divulgada ontem, o desvio percentual da média de precipitações foi de - 24%. Abril foi o mês mais crítico (-32,2%) de desvio, seguido por fevereiro (-27,7%) e março (-23,3%). Houve melhora em maio, com desvio negativo de 3,4%. Entretanto, março e abril são os meses mais chuvosos com média de 206,2 mm e 184,3 mm, respectivamente. Em maio, a média é de apenas 89,9mm.
O presidente da Funceme, Eduardo Sávio Martins, explicou que era exatamente nos meses de março e abril que a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) deveria se aproximar mais do Nordeste. Este ano, porém, a ZCIT permaneceu mais ao norte. “A preocupação é pelo estado de armazenamento. A água armazenada em boa parte das regiões é muito baixa para garantir abastecimento. No dia 10 de junho nós vimos que boa parte dos reservatórios estão com menos de 10% de volume”.
Ainda conforme informações da Funceme, em 2014, houve posicionamento desfavorável da ZCIT em função da condição de neutralidade do Oceano Atlântico durante a estação chuvosa. Em curtos prazos houve melhora nesse padrão oceânico, com algumas áreas mais resfriadas ao norte e áreas mais aquecidas ao sul. (Sara Oliveira)
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