A vítima de assalto - ou simplesmente o espectador da ação criminosa - pode desenvolver problemas psicológicos. Pode, inclusive, não conseguir mais voltar ao trabalho e viver do trauma. A Síndrome do Evento Pós-Traumático, problema que afetava mais comumente apenas a saúde de trabalhadores da segurança pública, agora é identificada também em motoristas e cobradores do transporte coletivo. Reflexo do cotidiano de violência a que os profissionais estão submetidos.
A explicação é do psicólogo e professor da Universidade Federal do Ceará (UFC) Cássio Braz, que coordena o Núcleo de Psicologia do Trabalho (Nutra), do Departamento de Psicologia.
A síndrome, detalha Braz, “tem consequências sérias”. O desenvolvimento da chamada Síndrome do Pânico é uma delas. A dificuldade em reassumir a função exercida durante o trauma também. “Muitos profissionais vão precisar de assistência psicoterápica ou psiquiátrica. O comprometimento com a atividade acaba sendo muito sério”, diz.
“É preciso que as empresas passem a olhar para o trabalhador com um outro olhar. São pessoas que passam por processo de sofrimento e que tem que ser olhadas como pessoas”.
O POVO procurou o Sindiônibus sobre a questão,porém a assessoria de imprensa não respondeu o email nem atendeu
as ligações feitas na tarde de ontem.
Veja também
Motoristas relatam violência constanteErro ao renderizar o portlet: Caixa Jornal De Hoje
Erro: maximum recursion depth exceeded while calling a Python object
Erro ao renderizar o portlet: Barra Sites do Grupo
Erro: <urlopen error [Errno 110] Tempo esgotado para conexão>
Copyright © 1997-2016
Jornal de Hoje | Página Cotidiano