As vontades são múltiplas: natação, fotografia, artes marciais, um espaço seguro para realizar as manobras dos skates e para conviver. De frente para os recém inaugurados Centros Urbanos de Cultura, Arte, Ciência, e Esporte (Cucas) do Mondubim (Regional V) e Jangurussu (Regional VI), jovens e familiares demonstram expectativa para o pleno funcionamento dos cursos e atividades esportivas.
Por ora, as inscrições estão sendo realizadas para que os cursos sejam iniciados no mês de março e os espaços estão abertos para a comunidade. Francisco Gerson Moreira da Silva, 15 anos, mora na área do Cuca do Mondubim e opina que, funcionando como esperado, o local vai ser importante para todos. “Já conheço o Cuca da Barra e lá funciona bem. Já fui para andar de skate”, comentou Gerson.
Para ele e outros garotos que foram ao local na tarde de segunda, quando ele está fechado, o Cuca é um espaço que vai fazer diferença. “Precisam arrumar a pista de skate, que não está do jeito que tem que ser”, apontam os experientes sobre rodas.
Cristiane dos Santos já inscreveu o filho Roger, 12, no curso de natação do Cuca do Jangurussu. Para ela e outras mães da região, o equipamento está muito bom e precisa ser cuidado pela comunidade.
Rede Cuca
Perfis variados podem achar um ponto de interesse entre tantas opções de cursos, esportes e eventos culturais da Rede Cuca. Segundo o titular da Coordenadoria da Juventude, Élcio Batista, é necessário perceber a juventude como plural e de interesses multifacetados para abarcar as propostas da Rede Cuca.
Apesar de ser entendida como um instrumento fundamental para a política de juventude da gestão, Élcio ressalta que as ações também dialogam com as demais redes municipais, como saúde, assistência social e trabalho.
“É um diálogo para oferecer de forma mais integrada um conjunto de políticas públicas para a juventude. Na Rede Cuca temos as perspectivas de proteção social e oportunidade para fazer com que o jovem possa desenvolver todo seu potencial”, complementou.
Para completar a Rede, faltam os Cucas das Regionais III, II e IV. Essa última já tem na Lagoa do Opaia seu local de construção e a licitação para as obras deve ser realizada no fim de 2014. Segundo Élcio, um concurso nacional de ideias para o equipamento será feito ainda neste primeiro semestre. Além dos Cucas, os jovens da Capital contarão com três Centros de Arte e Esportes Unificados (CEU), que estão sendo construídos nos bairros Vicente Pinzon, Ancuri e Granja Lisboa, apontou Élcio. Segundo ele, os equipamentos serão entregues até o fim de 2014, oferecendo serviços semelhantes aos da Rede Cuca. (colaborou Rachel Gomes/ Especial para O POVO)
Inscrições
Para se inscrever
Para se inscrever nos cursos e atividades esportivas da Rede Cuca, é preciso levar os seguintes documentos para uma das três unidades:Cópia do documento de identidade com foto;
Cópia do comprovante de residência;
Termo de responsabilidade assinado pelos pais (a ser fornecido pelo setor de matrícula) para quem tiver menos de 18 anos.
As matrículas podem ser feitas de terça a sexta-feira, das 8h às 20 horas, e nos sábados, de 8h às 12 horas.
Para chegar aos Cucas
Cuca da Barra: avenida Presidente Castelo Branco, 6417.
Cuca do Mondubim: rua Santa Marlúcia, S/N.
Cuca do Jangurussu: avenida Castelo Castro com Via Paisagística.
Site: http://migre.me/i238b
Facebook: /redecuca
Saiba mais
Primeiro Cuca
Os Cucas fazem parte do Programa Integrado de Políticas Públicas da Juventude de Fortaleza (PIPPJF), implementado na gestão da ex-prefeita Luizianne Lins.O primeiro foi o Cuca da Barra do Ceará. O equipamento foi inaugurado em setembro de 2009. Até dezembro de 2013, 115 mil jovens participaram das atividades do local.
Investimentos
Segundo a Prefeitura, os investimentos nos Cucas para 2014 são de:Cuca Barra: R$ 7,3 milhões
Cuca Mondubim: R$ 5,8 milhões
Cuca Jangurussu: R$ 5,8 milhões
As verbas são oriundas do Tesouro Municipal, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do Governo Federal.
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Espaço para os jovensErro ao renderizar o portlet: Caixa Jornal De Hoje
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