Festa 23/02/2014

Foliões apostam em fantasias criativas para fortalecer a tradição

Em tempos de Carnaval, foliões usam o bom humor e a criatividade para manter forte a tradição de fantasias
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Liana Costa cotidiano@opovo.com.br
FABIO LIMA
De ano em ano, o artista plástico Sílvio Gurgel já coleciona mais de 50 fantasias em seu ateliê

 

A maquiagem é desenhada com cuidado. Por baixo do vestido encarnado feito à mão, a anágua acrescenta cintura à silhueta. Acessórios e enfeites completam o conjunto. Ao fim, são necessários 40 minutos para que o ator e artista plástico Sílvio Gurgel, 47 anos, transforme-se em Chapeuzinho Vermelho, personagem escolhido para as festas mominas deste ano. Em dias de Carnaval, Sílvio faz parte do bloco de fortalezenses que transformam a brincadeira de ser outro em folia e diversão.


“Eu me divirto muito. Sempre me fantasio e chamo atenção. Se eu não apareço, sempre tem alguém pra perguntar por mim”, conta Sílvio. Pelo Pré-Carnaval da Praia de Iracema, as fantasias do artista plástico já viraram tradição. Desde 1984, Sílvio troca de gênero e sobe no salto para ser Carmem Miranda, índia, princesa e o que vier na imaginação. “Eu sempre me visto de mulher, porque o figurino feminino deixa a fantasia mais linda ainda”, diz. De ano em ano, Sílvio já coleciona mais de 50 fantasias em seu ateliê.


Para a professora universitária Renata Melo, 33, e seu grupo de amigas, os preparativos já começam no fim do ano. É entre o Natal, o Ano Novo e o Carnaval que surgem as ideias de personagens. “Geralmente a gente busca algum acontecimento como mote, ou então faz referência às coisas daqui. As nossas fantasias fazem o maior sucesso”, conta Renata, que adotou, no penúltimo fim de semana do Pré-Carnaval, o último hit da funkeira Valesca Popozuda, “Beijinho no Ombro”, como fantasia. “A gente tava com um carimbo de beijo. Todo mundo saiu beijado nesse dia”, brinca.


Interação

Renata acredita que as fantasias são essenciais para a mistura do Carnaval. “Você acaba interagindo mais com outras pessoas. Todo mundo puxa conversa”, diz. A enfermeira Lígia Pinheiro, 33, concorda. Foliã desde berço – “minha primeira fantasia foi de bailarina, aos dois anos” – Lígia garante não passar um só Carnaval sem enfeitar-se. “É infinitamente mais divertido. Quando você está fantasiado, você tem um pretexto para interagir com o outro e conversar. E o legal do Carnaval é a interação, até com quem você não conhece”, afirma.

 

Este ano, a enfermeira será colombina e “falconete” – uma adaptação ao personagem do humorista Falcão. E levará o shih tzu Antônio como acompanhante. “Este ano ele vai com uma roupinha de Homem Aranha. Mas, no próximo, vai fantasiado de trio elétrico”, promete.

 

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