18/09/2016

Redução de estômago representa nova vida para jovem

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O publicitário e vendedor Fernando Barros, 26, começou a engordar por volta dos 21 anos. Ao se perceber com 133 quilos em 1,76m, entrou em desespero. “Eu vivia cansado e comia de um tudo. Mas engordei mesmo quando estava morando em Portugal, no intercâmbio”, lembra. Ao voltar para o Brasil, em março de 2013, tomou um susto ao fazer exames e, na primeira consulta, o médico encaminhá-lo para um cirurgião bariátrico. “Eu não imaginava que era tão grave”.


Os problemas nos joelhos e os pés inchados eram a questão mais leve. Ele estava com gordura no fígado. “O médico orientou que, no grau que eu estava, ou eu fazia a redução ou, muito em breve, eu ia precisar de um transplante no fígado”, conta. Não hesitou e comemora três anos de cirurgia próximo mês, mantendo o peso. “Foi a melhor coisa que já fiz”, diz. Hoje, Fernando pesa 79 quilos.


Cerca de 50% das pessoas que fazem a cirurgia de redução de estômago voltam a engordar; 5% recuperam todo o peso. Fernando está longe dessa estatística. Mas reconhece: o processo não é fácil. “Se me perguntarem, eu digo que é a melhor coisa que eu já fiz. Eu indico, mesmo contando todos os riscos, vale muito à pena”. O acompanhamento de um psicólogo e de um nutricionista foram fundamentais para que o publicitário conquistasse os objetivos. “Até para paquerar facilitou bastante”, sorri. (Angélica Feitosa)



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