20/03/2016

Quase R$ 400 mil para a reprodução do periquito-cara-suja

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Ao longo de 48 meses, a Fundação Boticário repassou R.620,32 à Associação de Pesquisa e Preservação de Ecossistemas Aquáticos (Aquasis) para fomentar ações de estudo e recuperação da população do periquito-cara-suja (Pyrrhura griseipectus). A ave, exclusivamente nordestina e que ocorria em muitos estados da região brasileira, entrou na lista de animais cuja existência está por um fio.

 

A história meio que se repete no Brasil. Ameaçados, por causa da destruição de habitats e a captura ilegal de animais silvestres, as espécies mais vulneráveis não suportam a redução dos territórios de sobrevivência. Caso do periquito-cara-suja que, hoje, só ocorre no Ceará — quase restrito às florestas serranas de Baturité.


Segundo Emerson Oliveira, coordenador de Ciência e Informação da Fundação Grupo Boticário, desde 2010 o Boticário viu no trabalho de recuperação dos bandos de periquitos-cara-suja a oportunidade de também contribuir com a regeneração da biodiversidade da mata
úmida de Baturité.


Além de apoiar a lida com o periquito-cara-suja, a Fundação Boticário destina recursos para o Programa Extinção Zero no Ceará, da Aquasis. Estão incluídos projetos com tartarugas marinhas, conservação do jacu verdadeiro na Reserva Particular do Patrimônio Natural Mãe-da-Lua (Itapagé), preservação da vegetação da Estação Ecológica de Aiuaba (Inhamuns) e manejo com botos e peixe-boi.


Efeito colateral

Quando uma espécie sai da lista de animais ameaçados de extinção, outras espécies da fauna e flora se beneficiam. O biólogo Fábio Nunes, da Aquasis, é quem atesta. Atualmente, a instituição está em busca de comprar uma área na serra de Baturité para transformar em reserva.

 

O interesse, explica Fábio Nunes, é de reforço à preservação do ambiente onde vive o periquito-cara-suja e uma infinidade de indivíduos. Quem tiver interesse em negociar uma porção de floresta para “preservação perpétua”, o biólogo pede para entrar em contato (fabio@aquasis.org). Seguindo a mesma lógica, a Aquasis comprou uma propriedade no Crato. Para proteção do soldadinho-do-Araripe (Antilophia bokermann). “Precisamos criar um santuário para as aves na serra de Baturité”, afirma Nunes.

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