Todos os dias, o horário de almoço é horário de academia. A securitária Emiliana Matos, 50, deixa o uniforme do escritório de lado e parte para treinar. Segue o que está na ficha feita por um profissional de educação física. E não para se a dor aparecer. “Muitas vezes tenho tontura por não me alimentar direito. Já tive que parar o treino porque comecei a passar mal. Sinto que fui além do limite”, reconhece.
Para ela, apesar da presença de instrutores na academia, não é possível dizer que o treino ali é observado por quem entende. “É acompanhado entre aspas”, define. Por isso, assume: “Não paro de fazer exercício se sinto dor”. E não são apenas as dores momentâneas. Emiliana sente dores fortes no joelho após a academia. Descobriu ser um princípio de artrose. Mas não para.
“É algo da pessoa, um desejo de se superar e ver até onde pode ir”, considera. “O meu corpo, ao longo do tempo, passou a necessitar de treino”. Essa “necessidade” é um dos fatores que o profissional de educação física Rossman Cavalcante aponta como sendo normalmente associado à prática extrema. Além disso, ele cita o fato de o indivíduo poder “se desligar do estresse cotidiano” enquanto se exercita.
Ele reforça que cada indivíduo deve conhecer “suas limitações operacionais” antes de começar a treinar. Realizar exames médicos e uma avaliação da aptidão física são fundamentais. “Caso não seja possível, a prudência determina que o volume e a intensidade do treinamento sejam determinados com margem de segurança ampliada”, ensina. (Mariana Lazari)
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