cronicas 25/10/2017 - 15h17

Uma experiência

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Tiago Geraldo Macedo Pena.



UMA EXPERIÊNCIA DIFERENTE.


    Na última sexta-feira, por voltas das dezenove horas de uma noite quente, estava eu a caminho de um determinado endereço. Entrei na rua mencionada, procurando pelo número cento e três.   Depois de alguns minutos de procura, finalmente eu havia encontrado o tal endereço, um tanto ansioso, aproximei-me do local indicado, fiquei de frente do local onde eu deveria encontrar-me, observei com atenção, procurando por um banner ou por um anúncio de onde eu me objetivará ir, mas não havia nada, o que tinha era tão somente um pequeno cartão ao lado da campainha. Apertei-a, ainda um pouco incerto se realmente estava no local correto, após alguns instantes, uma voz bonita e suave soou da parte de cima daquela imensa escada a minha frente. 
    -  Só um minuto, já estou indo atendê-lo.
    Aquela era uma clínica, recém instalada, croco terapia, ficava na parte de cima de um salão onde funciona uma auto-escola, portanto, eu estava no local certo.
    Dias antes desse momento, a minha esposa havia me marcado em um anúncio em suas redes sociais, da qual falava dessa clínica e de seus métodos terapêuticos. Quando eu recebi a notificação em meu aparelho celular, a minha primeira reação foi de estranheza. Pois o anúncio dizia a respeito de terapia por meio da hipnose, bem como, terapia sexual, florais de Bach e psicoterapia Holística. No cartão estava o nome da terapeuta, Cíntia Croco. Que era justamente quem me atendeu na noite daquela sexta-feira.
    Talvez o leitor, assim como eu, também esteja entranhado, principalmente a palavra hipnose. Certo é, que a palavra em si, tem mesmo esse efeito de estranheza, justamente por termos uma ideia pré-concebida a respeito do que se trata, e a ideia que eu tinha a respeito hipnoterapia, não era em nada condizente com a realidade do que experimentei.
    Justamente por ter uma ideia errônea do que era aquele tratamento, a minha desconfiança normal, mas na presença da terapeuta, ouvindo a sua explicação, em uma aconchegante sala, sentado em um sofá maravilhoso de cor amarela, tranquilizou-me com a explicação, por se tratar de algo totalmente diferente do que eu imaginava. A hipnose como a conhecemos em programas televisivos, e algo feito para entretenimento, que muitos programas de TV utilizam-se, em nada se parece com a terapia que experimentei nesta última sexta-feira. 
    Talvez você leitor esteja imaginando algo como:  " Olhe para esse relógio... Você vai ficando com sono... Quando eu contar até 10, você vai dormir…"
Garanto-lhes que não se trata disso, hipnose não tem nada a ver com dormir sem se lembrar de nada, mas com entrar em um estado alterado de consciência, o transe hipnótico, que nos permite acessar configurações da nossa mente e do nosso organismo que em consciência normal não conseguiríamos. 
    A terapeuta me deu a seguinte definição: 
    " Ao contrário do que muitos pensam Tiago, ninguém dorme durante o estado de transe e tão pouco se sentem "diferentes", o estado de transe é natural de todo ser humano e entramos nesse estado em vários momentos do nosso dia-a-dia. Você provavelmente já passou pela experiência de se emocionar com um filme ou uma novela, mesmo sabendo que é tudo encenado e que são apenas atores interpretando. Ou quando você está com seu celular na mão e fica procurando ele desesperado (a). Também quando acaba a energia em sua casa e você mesmo sabendo disso entra em algum cômodo e tenta acender a luz automaticamente, e ainda fica se achando um bobo (a) por ter feito isso. 
Todos esses exemplos são experiências que passamos diariamente, e todas elas envolvem um estado de transe. Por ele ser um estado natural nosso, é que podemos dizer que toda hipnose é uma auto-hipnose, porque na realidade ninguém hipnotiza ninguém, o estado de transe já é natural da pessoa e a única coisa que o hipnotista faz é induzir aquele estado de forma que se possa atingi-lo voluntariamente, o hipnotista ou hipnoterapeuta surge aí como um GPS que dá as coordenadas para a pessoa chegar em determinado local, assim como no GPS a pessoa precisa querer chegar até esse local (que no caso seria o estado de transe) e seguir as instruções desse GPS, pois de nada adianta um GPS dar um caminho e você ir para o oposto. " 
    Foi apenas o meu primeiro contato por assim dizer, mas foi o suficiente para tirar todas as ideias erradas e desconfianças que havia em mim. A sessão durou pouco mais de uma hora, e de fato, o resultado está sendo mais do que satisfatório. Para quem ainda desconfia do que se trata, Aconselho a fazer uma visita, certamente que você vai ter, uma experiência muito diferente.

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