Há exatos cinco anos o então cardeal Jorge Mario Bergoglio foi escolhido pelo conclave para ser o sucessor do, agora, papa emérito Bento XVI. Optando pelo nome de Francisco, o novo santo padre foi eleito com pelo menos 77 votos dos 115 cardeais.
Francisco é o primeiro papa não-europeu eleito em 1282 anos – o último foi São Gregório III, de origem síria – e o primeiro latino americano a ocupar o cargo de maior autoridade da Igreja.
Durantes os últimos cinco anos, o pontífice teve que enfrentar grandes desafios. Francisco tinha um trabalho reconstrução dentro da igreja, em meio a escândalos de abusos sexuais e a crescente perdas de fieis.
O ex-professor de história da igreja antiga, Frei Hermínio Bezerra, estava presente durante a posse de Francisco e relembra que o papa, já em seus primeiros momentos, dispensou regalias e quebrou protocolos tradicionais "na hora que ele foi eleito, devia ter se apresentado ao público com uma capa púrpura, mas se negou, preferiu a simplicidade, nessa hora já mostrou a direção que ele ia dar para a Igreja", diz.
Um olhar mais aguçado para os pobres pode ser comprovado por números, o papa argentino ao longo desses cinco anos pronunciou mais de cinco mil discurso, durante os quais falou dos pobres em 1.300 oportunidades, de acordo com um estudo para a revista Il Venerdi do jornal La Repubblica.
Frei Hermínio acredita que a simplicidade é um dos maiores legados do sumo pontífice “ele (Francisco) vai a orfanatos, vai a lar de idosos, vai a hospitais e isso tudo sem anunciar, sem colocar na imprensa. É um legado positivo e a simplicidade é o que deve ficar”, afirma.
A caminhada de Francisco continua, até então cumprindo a promessa feitas em seus primeiros dias de pontificado: "Eu quero uma Igreja pobre para os pobres".
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