Há exatos 20 anos, o Aeroporto Internacional de Fortaleza, Pinto Martins, era inaugurado com mesmo nome do antigo aeródromo mas em um novo local. A solenidade contou com a presença do então Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso (PSDB), e do governador do estado, Tasso Jereissati (PSDB).
Construído em prazo recorde de dois anos, pela Infraero e o Governo do Ceará, foi uma grande aposta para alavancar o turismo no Estado. Com uma capacidade de receber três milhões de passageiros por ano, a obra custou aos cofres públicos o valor de R$ 98 milhões.
Em seu primeiro ano de operações o aeroporto conseguiu atingir as expectativas, realizando mais de 37 mil pousos e decolagens e movimentando cerca de 1,7 milhões de passageiros, um aumento de 22% em relação ao ano de 1997, último ano de funcionamento do antigo terminal. Em 2006, o terminal já operava acima de sua capacidade, chegando a 3,28 milhões de passageiros por ano.
No ano de 2015, visando a modernização e agilidade para os aeroportos por todo o Brasil, o Governo Federal anunciou a privatização de diversos equipamentos pelo País, dentre eles o de Fortaleza. O que só aconteceu no começo de 2017. A empresa alemã Fraport venceu o leilão com o lance de R$ 425 milhões. O valor foi o segundo maior entre as concessões realizadas, ficando atrás apenas do aeroporto de Salvador, e ganhou o direito de administrar o Pinto Martins pelos próximos 30 anos.
A Fraport assumiu o aeroporto no último mês de janeiro e deve trabalhar ainda sob a supervisão da Infraero pelos próximos três meses. Durante as próximas três décadas, o equipamento receberá um investimento de, no mínimo, R$ 600 milhões. Dentre as melhorias previstas estão a expansão dos terminais e das pistas existentes, a remodelação das áreas de táxis e de tráfego e a reformulação do sistema rodoviário do terminal.
O Aeroporto Internacional Pinto Martins apesar de ter apenas duas décadas de existência, precisa se modernizar para manter a competitividade e aumentar, ainda mais, a escolha do Ceará como destino turístico nacional e internacional, e para isso, a Fraport tem capacidade. Podemos dizer que o futuro é promissor.