GESTÃO DE PRODUÇÃO 23/05/2016

Os desafios de ser mais eficiente no Ceará

Em tempos de crise, a indústria é uma das primeiras a ser impactada. A produção vem caindo, mas as empresas do Estado investem em modelos para produzir mais e melhor
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Beatriz Cavalcante beatrizsantos@opovo.com.br
TATIANA FORTES
Yunare Targino, gerente, e Alexander Paixão, coordenador, comandam a linha de produção piloto GCM da Fábrica Fortaleza


Aumentar a produtividade na indústria brasileira é um dos desafios do setor em períodos de recessão. A retração da economia em 3,8% nos anos de 2014 e 2015 impacta diretamente no setor. Mas, ficar parado não é opção e uma das maneiras de produzir, de maneira mais eficiente, em menos tempo, melhor e com menor custo é investir em um modelo de gestão da produção. No Ceará, a maioria das empresas utiliza de métodos derivados do sistema japonês Toyota, focado no baixo desperdício, para elevar a produtividade.


Mesmo que os números analisados assustem, as indústrias continuam a investir. Para se ter ideia do estado da produção no País, desde o fim dos anos de 1970 a produtividade no Brasil cresce menos que a média de países desenvolvidos e alguns emergentes. Dados da Sondagem Industrial de Abril da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostram que a produção no Brasil continua em queda e que a ociosidade do parque produtivo permanece alta.


O índice de evolução da produção registrou 42,4 pontos. Variando de 0 a 100, quanto mais abaixo de 50 pontos, maior e mais disseminada é a queda da produção. Ou seja, a contração da produção foi menor nos anos anteriores de 2011, 2012 e 2014, enquanto houve estabilidade em 2010 e crescimento 2013.


O Ceará que dá certo

Mas por meio do modelo de produção chamado de Gestão de Classe Mundial (GCM) ou Manutenção Produtiva Total (TPM – sigla em inglês), a M. Dias Branco, indústria cearense do ramo de alimentos, conseguiu aumentar a eficiência na produção em até 10% em dois anos. Em resumo, esse método torna os funcionários mais autônomos para realizar atividades. Ele deixa de ser um mero apertador de botão e participa do processo como um todo. A ideia também é diminuir qualquer desperdício, seja de material, água, energia ou trabalho.

 

Saiba mais

 

O sistema Toyota de produção foi desenvolvido pela Toyota entre 1948 e 1975

Ele visa ao aumento da produtividade e da eficiência, evitando o desperdício, como a de tempo de espera, superprodução, gargalos de transporte, etc

Integra o lean manufacturing, just-in-time, kanban e o nivelamento de produção ou heijunka

O lean é evitar o desperdício

 

O kanban utiliza sinalização para controlar os fluxos de produção ou transportes em uma indústria

Just In Time é um sistema de administração da produção que determina que nada deve ser produzido, transportado ou comprado antes da hora exata.

Heijunka ou nivelamento da produção é um conceito relacionado a programação da produção.

 

> TAGS: economia
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