Sidney Leite, diretor de Operações Industriais da M. Dias Branco, contabiliza vários ganhos nesses dois anos de metodologia. Foram reduções de cerca de 7% de perdas de material, o consumo de água ficou 5% menor e houve ganho de tempo de produção em torno de 15%. “Um dos grandes desafios é o envolvimento das pessoas. Já envolvemos mais de mil em forma de capacitação”, diz. Alexander Paixão, coordenador de produção e líder do pilar de Gestão Autônoma da Fábrica Fortaleza, da M. Dias Branco, acrescenta que a maior mudança é nas pessoas. “Todos os resultados melhoram automaticamente”.
Na Durametal, o sistema Toyota também é utilizado, por meio do método Lean Manufacturing (produção enxuta). Há um ano o desperdício de matéria-prima diminuiu. Aplicaram primeiro nas linhas de fundição do ferro e na usinagem. Felipe Gurgel, diretor-executivo da Durametal, espera que o amadurecimento da metodologia se dê dentro de 18 meses. “O processo Lean elabora a eficiência do processo e você consegue obter, com menos recursos, os mesmos resultados”, explica.
A mesma produção enxuta é utilizada, mas não de maneira total na Marquise Incorporações. Eles trabalham por meio da Linha de Balanço, uma ferramenta de planejamento de gestão. Aqui há um equilíbrio entre os recursos de uma construção e a mão de obra disponível. “Utilizamos a Linha de Balanço para poder dar uma constância no trabalho. Não ter ociosidade e ainda diminuo meu turnover (rotatividade de empregados)”, detalha Andrea Coelho, superintendente de Obras e Incorporações da Marquise. (Beatriz Cavalcante)
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