PIPOCA EM CASA 29/06/2018 - 11h00

Eu Não Sou um Homem Fácil: crítica à desigualdade de gênero

Disponível na Netflix, o filme mostra papéis sociais de homens e mulheres invertidos e faz análise sobre o machismo na atualidade
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Lia Rodrigues liarodrigues@opovo.com.br
Foto: Reprodução/Site Woo Magazine
No filme, mulheres desempenham tarefas normalmente desempenhadas por homens, como trocar pneus

E se o mundo fosse dominado pelas mulheres e os homens fossem o sexo frágil? Lançada em abril de 2018, a comédia romântica francesa "Eu Não Sou um Homem Fácil”, disponível na plataforma de streaming Netflix, mostra algumas situações de como seria se os papéis fossem invertidos e o patriarcado desse lugar ao matriarcado.

Machista e paquerador, o publicitário Damien (Vincent Elbaz) só pensa em mulheres. Um dia, ao andar na rua, bate a cabeça em um poste e acorda em um mundo totalmente diferente ao que está habituado. No "novo universo", homens são discriminados e considerados menos capazes do que as mulheres. No começo, o personagem acha tudo muito estranho e absurdo. 

Após ser demitido de seu emprego, Damien consegue um "trabalho de homem" e se torna secretário de Alexandra (Marie-Sophie Ferdane), escritora em busca de inspirações para seu novo livro. Apesar de Alexandra se aproximar de Damien com o objetivo de transformar o relacionamento dos dois em um sucesso de vendas, acaba se apaixonando por ele durante o processo.

No filme, são elas que abrem a porta do carro para que os homens entrem, dirigem verdadeiros carrões, trocam pneus, estão sempre paquerando, trabalham vestidas de terno, rejeitam homens que não estejam depilados e ocupam os mais importantes cargos nas empresas. Já eles se dividem entre cuidar da casa e dos filhos, desempenham trabalhos considerados menos importantes, que não demandam muita capacidade intelectual ou física, têm seus corpos sexualizados, são assediados e fazem protestos na rua pelo masculinismo e igualdade entre os gêneros. 

Para quem está acostumado ao modelo atual da sociedade, em que mulheres ainda sofrem com a discriminação e a desigualdade entre os sexos, parece impossível imaginar que os homens estejam nessa situação. Por meio de uma sátira ao mundo real, o longa, dirigido por Éléonore Pourriat, faz uma crítica ao patriarcado e propõe uma reflexão sobre o tema.   

Confira o trailer.

 

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