Atualizada às 19h37min
Um ato contra o governo de Michel Temer, que assumiu a presidência com o impeachment de Dilma Rousseff (PT), ocorreu em Fortaleza, na tarde desta quarta-feira, 31. A concentração na Praça da Gentilândia, no bairro Benfica, foi iniciada às 16 horas. O protesto organizado pela coligação ''A Fortaleza que Resiste'' (PSOl/PCB) reivindicava plebiscito de novas eleições.
Apesar de ser organizado pelos partidos citados acima, o ato contou com a participação de movimentos sociais e estudantes contrários ao impeachment.
O evento no Facebook "Fora Temer Urgente! Eleições gerais já!" contava com mais de 560 presenças confirmadas.
Em nota, o PSOL diz que fez oposição ao governo de Lula e Dilma nos últimos anos, mas repudia veementemente o que classifica de “atentado à democracia planejado por um grupo político liderado por figuras como Eduardo Cunha e Michel Temer’’.
+ Veja as fotos do ato "Fora, Temer" em Fortaleza
Defesa de Dilma vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal"O golpe é misógino, homofóbico e racista", diz DilmaPara analistas políticos, Temer terá dois anos difíceis à frente do Brasil
O candidato a prefeito de Fortaleza pelo PSOL, vereador João Alfredo, disse que o impeachment foi apenas uma decisão política. “É o epílogo de uma tragédia anunciada. Nós temos que denunciar a ilegitimidade desse governo, esse governo não pode ter trégua”.
Os manifestantes caminharam em direção à avenida 13 de Maio, por volta das 18h30min, ecoando frases como "Michel Temer vai cair", "Quem não pula é golpista" e "Juventude é revolução'':
Houve registro de congestionamento no entorno do local. Um dos lados da 13 de Maio foi bloqueado pelos manifestantes. O carro de som do ato saiu do local por volta das 19h30min, mas alguns participantes ainda permaneceram na concentração.
Os manifestantes afirmam que o impeachment foi inconstitucional e temem uma onda conservadora, além de repressões aos movimentos sociais de esquerda.
Dilma Rousseff (PT) foi afastada definitivamente do cargo de presidente, mas mantém direitos políticos, pode exercer cargos públicos e ser eleita novamente.
Em pronunciamento no Palácio da Alvorada, ela disse ter sofrido o segundo golpe de Estado em sua vida. “O primeiro, o golpe militar, apoiado na truculência das armas, da repressão e da tortura, me atingiu quando era uma jovem militante. O segundo, o golpe parlamentar desfechado hoje por meio de uma farsa jurídica, me derruba do cargo para o qual fui eleita pelo povo”.
Erro ao renderizar o portlet: Caixa Jornal De Hoje
Erro: maximum recursion depth exceeded while calling a Python object
Newsletter
São utilidades para enriquecer seu site ou blog por meio de códigos (Tags ou Scripts) que ajudam sua página a ser ainda mais informativa
Escolha o Widget do seu interesseErro ao renderizar o portlet: Barra Sites do Grupo
Erro: <urlopen error [Errno 110] Tempo esgotado para conexão>
Copyright © 1997-2016