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AGU 18/04/2016 - 10h44

Governo pode entrar no STF alegando que não há causa para impeachment

Segundo José Eduardo Cardozo, uma das questões que podem ser discutidas no Supremo é que não há, segundo ele, justa causa para o impeachment
notícia 3 comentários

O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, disse que o governo poderá questionar novamente o processo de impeachment no Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com ele, a partir de agora, com a análise da denúncia pelo Senado, os parlamentares devem respeitar todos os rigores formais de um julgamento.

O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU) disse que, nesta fase, o direito de defesa deve ser cumprido com mais afinco, conforme decisão do próprio STF. Ele concedeu uma entrevista a jornalistas no Palácio do Planalto após os deputados aprovarem, por 367 votos, o prosseguimento do impeachment da presidenta Dilma Rousseff.

Segundo Cardozo, uma das questões que podem ser discutidas no Supremo é que não há, segundo ele, justa causa para o impeachment. Ao afirmar que o governo pode levar ao Judiciário mais uma vez a questão, ele não disse se realmente levará, nem quando essa decisão será tomada.

“É lá [no Senado] que o direito de defesa, segundo o STF, se coloca de forma amplíssima. Daqui para frente é indiscutível. Todos os rigores formais devem ser cumpridos”, disse. O advogado-geral da União foi perguntado diversas vezes sobre em que momento o governo acionaria novamente a Suprema Corte, e em todas as vezes respondeu que será “oportunamente, e se formos”.

Cardozo repetiu o argumento de que, apesar de o STF ter negado todas as liminares apresentadas pela defesa que contestavam a votação do relatório do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), a Corte reforçou que os objetos da denúncia estão limitados aos seis decretos suplementares e aos pagamentos relativos ao Plano Safra, que foram classificados como pedaladas fiscais.

De acordo com o advogado-geral da União, os deputados fizeram um julgamento político a partir de pressupostos jurídicos ao analisar o relatório de Jovair e os argumentos do governo também serão jurídicos e políticos. “Quem desrespeita a Constituição age politicamente”, disse.

O ministro disse também que a decisão desta noite “não abaterá” a presidenta Dilma Rousseff, que, segundo ele, “é uma mulher muito forte” e está aberta ao diálogo para soluções que “jamais passarão por um golpe de Estado”. Ela irá se pronunciar nesta segunda-feira, 18, sobre a decisão da Câmara, possivelmente no período da tarde, disse Cardozo.

Informando não ter participado de nenhuma discussão sobre a possibilidade de o governo convocar eleições gerais como forma de sair da crise política, Cardozo evitou discutir o assunto. Ele disse também que o governo foi traído por diversos deputados. “Várias pessoas que diriam que iam votar (contra o impeachment) não votaram”.

Agência Brasil

espaço do leitor
PEDRO BATISTA 21/04/2016 01:08
VÁO PERDER TEMPO, O STF APOIA O GOLPE,QUANDO DIZ QUE NÃO HÁ GOLPE
Ademir Oliveira Silva 18/04/2016 11:45
Infelizmente este jornal não tem mais uma boa equipe de jornalistas, apenas um grupo de estagiários incultos, que mal sabem escrever. Um editor competente não perderia seu tempo com uma matéria tão inútil como essa.
Marcelo 18/04/2016 11:26
De novo, já levaram uma porrada de fora do STF e não ficaram satisfeito, parecem cururu, é colocando pra fora e o bicho voltando. O país mergulhado numa crise, cheio de pepinos, cheios de problemas diversos, mas não querem largar o osso. Que osso bom de roer é esse! Aí tem coisa, quando saírem do poder e aparecer mais podres, menino vai ser uma enxurrada de gente viajando pro exterior que as cias aéreas vão ganhar um bocado de dinheiro.
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