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ministro da educação 05/01/2015 - 09h49

Cid Gomes promete novo piso dos professores para quarta-feira

O ministro falou também sobre propostas de reformulação do Ensino Médio, avaliação dos professores, plano de cargos e carreiras e vocação para o magistério
notícia 3 comentários
Agência Brasil
Cid Gomes substitui o ex-ministro José Henrique Paim no comando do Ministério da Educação
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O ex-governador do Ceará e atual Ministro da Educação, Cid Gomes, prometeu, nesta segunda-feira, 5, que o novo piso salarial dos professores será divulgado na quarta-feira, 7. Cid concedeu entrevista ao jornal Bom Dia Brasil. O ministro falou ainda sobre propostas de reformulação do Ensino Médio, avaliação dos professores, plano de cargos e carreiras e vocação para o magistério.

Questionado sobre o aumento do piso salarial e como fazer com que os estados cumpram a determinação, Cid destacou que o anúncio será feito na quarta-feira e frisou a necessidade de a sociedade cobrar que os entes públicos cubram o piso. “O Ministério Público, a sociedade brasileira deve cobrar judicialmente para que todos os entes públicos cubram o piso que deverá ser anunciado agora nesta quarta-feira”, disse o ministro.


Ele falou ainda sobre a afirmação de que professores devem trabalhar por amor e não por dinheiro. “Eu não disse que o professor tem que trabalhar por amor, e não por dinheiro. É o contrário. Ou não é o contrário. O que eu disse é que remuneração é fundamental, mas é principio básico, é pré-requisito para atuar em todas as áreas públicas que se tenha vocação”, afirmou.

Cid se disse comprometido com a melhoria da remuneração dos professores. “Lógico que ninguém deve trabalhar de graça, as pessoas têm uma vida difícil e têm que ter uma remuneração digna. No caso do magistério, o Brasil tem que avançar muito para efetivamente dar aos professores uma boa remuneração”, frisou.

Currículo do Ensino Médio
Cid destacou a proposta de reformulação na grade curricular do Ensino Médio e frisou que a proposta é orientação da presidente Dilma Rousseff (PT). “A educação é um sistema integrado. Para que uma modalidade de ensino funcione bem, a outra tem que ter cumprido a sua parte. Isso começa desde a creche, passa pela pré-escola, vai pelo Ensino Fundamental. O processo de alfabetização é fundamental, porque é a ferramenta básica da educação, e qualidade no Ensino Fundamental. O Ensino Médio certamente repercutirá o bom andamento dessas fases iniciais”.

Sobre a meta do Governo Federal de ter todas as pessoas de 4 a 17 anos na escola, neste ano, o novo ministro afirmou que será necessário um “esforço redobrado” para universalizar o ensino principalmente nas zonas rurais. Para Cid, o problema não está na oferta de vaga, mas no acesso.

Cid também frisou a proposta de criar uma avaliação para os professores e não descartou que seja feita nos moldes da proposta do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, que sugeriu uma espécie de Enem para o magistério que poderia substituir, inclusive, os concursos de prefeituras. 

"Você tendo um professor passado por uma avaliação nacional, ele já fica com, vamos dizer assim, um Enem, um passaporte para o ingresso no magistério de um município ou de um Estado",disse Cid.

Ministro
Cid Gomes tomou posse no Ministério da Educação, na sexta-feira, 2. A presidente Dilma Rousseff, em seu discurso de posse, na quinta-feira, 1°, disse que a pasta terá papel central em seu segundo mandato.

Redação O POVO Online

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PEDRO BATISTA 06/01/2015 15:36
Uns 20% seria razoável para iniciar um processo de valorização do professor, que passa pela questão salarial. Não espero milagres, mas acredito que Dilma e Cid serão capazes de cumprir com a prioridade do governo.
Rodrigo 06/01/2015 01:53
Acredito que substituir o concurso por uma prova unificada vai trazer insegurança pois não haverá estabilidade, vir com esse papo que obrigaria a qualificação e furada, pois não vi ainda uma classe que estude tanto como o professor. sou a favor da união pagar diretamente o salário dos professores
Bel 05/01/2015 11:07
Parece que na UECE os professores vão se tornar em frades capuchinos para trabalhar por amor e sem dinheiro.
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