Atualizada às 17:50
O ex-governador Tasso Jereissati decidiu disputar novamente o Senado em chapa com o senador Eunício Oliveira (PMDB) para o Governo do Estado. A informação foi confirmada pelo presidente do PSDB estadual, Luiz Pontes, durante a convenção do partido, que acontece nesta segunda-feira, 30, na sede da sigla em Fortaleza.
Tasso chegou à convenção por volta das 17:30, poucos depois da chegada do senador Eunício Oliveira. O candidato ao Senado destacou que a união dos partidos foi criada para “quebrar o projeto hegemônico pouco democrático do PT”. Ele se uniu a Roberto Pessoa que aguardava os demais candidatos da chapa, acompanhado do vereador Capitão Wagner (PR).
Palanque
Um dos desafios da aliança com PMDB é ajustar qual candidato à presidência da República terá espaço no palanque de Tasso e Eunício. Ao chegar à convenção, Tasso foi incisivo ao dizer que para ele “não tem negócio de palanque aberto”, referindo-se ao apoio apenas à candidatura de Aécio Neves, em detrimento da relação entre PMDB e PT.
DEM
Participa também da convenção o presidente estadual do DEM, Moroni Torgan. O partido ainda não definiu se vai apoiar o candidato de Cid Gomes ou Eunício Oliveira. “Para mim, votar em um candidato do PT é muito difícil”, disse Moroni, que tem proximidade com o governador e com o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (Pros).
Durante a convenção do PMDB, no domingo, 29, correligionários de Tasso davam como certa a candidatura do peessedebista, mas a confirmação ficou para hoje já que Tasso era cotado para disputar a vice-presidência da República em chapa com Aécio Neves.
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O presidente estadual do partido, durante coletiva, criticou a gestão do governo de Cid Gomes (Pros) nas áreas de Saúde e Segurança Pública. Ele disse ser “arrogância e prepotência não reconhecer os erros”. Luiz Pontes frisou o “fracasso na Segurança e na Saúde” e criticou os gastos do Governo. Ele citou como exemplo o Estado de Pernambuco que, segundo ele, gastou menos do que o Ceará em segurança e recebeu prêmio da Organização das Nações Unidas por reduzir os índices de criminalidade.
Ele pontuou que as críticas se baseiam em dados do Governo Federal. Em relação à saúde, ele destacou que o Ceará fica atrás da maioria dos Estados do Nordeste em relação ao bom desempenho.
“O cearense cansou de tudo isso. Conhecemos o estilo do Tasso, conhecemos a postura do senador Eunício Oliveira e vamos fazer um governo participativo, verdadeiramente com a participação da sociedade”, disse Pontes.
Segunda tentativa
Nas pesquisas de intenção de voto realizadas em 2014, Tasso Jereissati liderava a disputa pelo Senado, concorrendo com nomes como o do deputado federal José Guimarães (PT), do senador Inácio Arruda (PCdoB) e Luizianne Lins (PT). Em 2010, apesar de liderar as pesquisas de intenção de voto, Tasso foi derrotado por Eunício Oliveira e José Pimentel. Eunício obteve 36,32% dos votos válidos, Pimentel, 32,39% contra 23,70% do tucano.
Em 2002, Tasso foi o senador mais votado do Ceará, quando obteve a marca de 1,9 milhão de votos, 31,5% dos votos válidos, seguido de Patrícia Saboya – com 30,7% dos votos.
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