20/10/2014

Ponto de Vista

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Ingrid Coelho ingridrodrigues@opovo.com.br

Fred Benevides, cineasta e ex-aluno do Curso de Realização em Audiovisual da Vila das Artes

A Casa do Barão de Camocim é 15 anos mais antiga que a primeira exibição pública e paga do cinema (dos irmãos Lumière, em 1895) e já participou de muitos ciclos históricos da cidade.


Por um lado, a casa está lá, pronta, e vai sobreviver a muitos de nós se não for transformada em mais um prédio. É muito sólida, mas ao mesmo tempo está frágil. Esses dois vetores estiveram presentes na exposição Materialidades / Ativações / Deslocamentos, com os trabalhos pensando essas questões de diferentes maneiras.


Penso que sua maior fragilidade é de invisibilidade institucional, que reflete o pouco cuidado que temos conosco, com nosso tecido urbano. Esse equipamento público, da Prefeitura, que pode ser uma escola de artes de referência nacional (como a escola de audiovisual já o é), está em estado de abandono, inclusive com seu passeio lateral sendo usado como estacionamento.


O centro da cidade é um local de circulação intensa. Um equipamento daquele tamanho, uma escola de artes que pudesse ficar aberta durante todo o dia com programação, certamente mudaria aquele entorno. Há uma evidente carência de locais de encontro na cidade. Estou falando de espaços públicos.


O equipamento da Vila, se efetivado em toda sua potência, seria um desses espaços. Enquanto aguarda o restauro, nesses dias a Casa ganhou um ânimo, uma alma nova. É urgente para a saúde da cidade que o palacete do Barão de Camocim finalmente dê espaço para a Vila das Artes.

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