Com R$ 7,2 milhões arrecadados por candidatos à Prefeitura, Fortaleza ocupa a terceira posição entre as capitais brasileiras que mais atraíram recursos para as campanhas.
O volume tem origem nas doações de pessoas físicas e nos diretórios partidários.
Levantamento feito pelo O POVO com informações do portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), consultado até as 19h30min de ontem, aponta a capital cearense atrás apenas de duas grandes metrópoles: Rio de Janeiro e São Paulo.
A soma de sete candidatos, que declararam até ontem os valores no portal do TSE, atinge a cifra de R$ 7,2 milhões. Rio de Janeiro soma
R$ 9,6 milhões e São Paulo, R$ 9,2 milhões. Apenas Francisco Gonzaga (PSTU) ainda não declarou em Fortaleza.
Proporcionalmente, em relação ao número de habitantes, a Capital lidera o repasse de recursos para gastos em campanha eleitoral. Enquanto a cidade contabiliza 2,6 milhões de habitantes, Rio de Janeiro tem 6,3 milhões e São Paulo, 11,2 milhões, de acordo com o IBGE.
Segundo as novas regras eleitorais, os candidatos são obrigados a declarar tudo o que receberem de doação em até 72 horas após o recurso cair na conta da campanha.
No próximo dia 9 de setembro, as candidaturas terão de realizar também a primeira prestação geral de contas do que foi recebido e
de como foi gasto.
RC em 2° no Brasil
Fortaleza tem o segundo candidato a prefeito com o maior volume de recursos recebidos até aqui no País.
Disputando a reeleição, Roberto Cláudio (PDT) já arrecadou R$ 3.852.500, sendo 70% do valor proveniente de pessoas físicas.
Embora a doação dos diretórios partidários não contem oficialmente como recurso de pessoa física, o sistema oficial do TSE mostra que a verba do PDT doada à campanha do prefeito é oriunda de diversas colaborações nessa modalidade.
Até agora, os recursos do candidato do PDT são superiores aos de todos os seus adversários somados.
Nacionalmente, RC só perde para o montante conseguido por Pedro Paulo (PMDB-RJ), candidato no Rio de Janeiro que já soma R$ 5.866.559,71 em doações. Nesse caso, a maior parte do dinheiro tem origem no fundo partidário. Em 2012, quando se elegeu, a campanha de RC ficou entre as dez mais caras do País.
Outro candidato de Fortaleza fica entre os que mais arrecadaram no Brasil. Capitão Wagner (PR) já conta com R$ 1.915.003, conquistando o 8º lugar entre as campanhas mais ricas.
Em relação à candidatura do deputado estadual, quase 95% das doações saíram do fundo partidário de siglas aliadas, repassadas pelo sistema político brasileiro.
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