23/08/2016

Ponto de vista

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Henrique Araújo, editor-adjunto de Conjuntura


Seja porque o cenário é de crise, seja porque a Lava Jato nivelou políticos por baixo, a disputa municipal tende a se resolver localmente, com os padrinhos oferecendo suporte que será recebido com cautela por seus pupilos. Caso de Lula, Temer, Tasso, Camilo e Cid. Será uma eleição de órfãos, por assim dizer, com postulantes procurando se desvencilhar de vínculos que lhes possam causar embaraços no decorrer da contenda, sobretudo nos debates televisivos e nas propagandas eleitorais. Todavia, como esconder Lula? Ou Temer? Ou negar que se trate de candidato defendido pelo ex-governador ou pelo atual? Correndo paralelamente ao processo de impeachment, mas decidida apenas em outubro, quando já se conhecerá o desfecho do processo, a eleição deste ano tem ingredientes inéditos. À turbulência que se seguiu aos protestos de março e, depois, ao afastamento de Dilma, adicionam-se os efeitos da reforma política, que transformou a regra de jogar.

 

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